A diretoria do Palmeiras está irritada com a CBF. Acha que o vácuo de comando na entidade está prejudicando o futebol brasileiro, no que está absolutamente certa.
Dirigentes do clube reclamam ainda que a confederação, que vive uma crise diante das investigações do FBJ, que levaram à prisão José Maria Marin e à licença Marco Polo Del Nero, perdeu força e moral no continente sul-americano.
Como reflexo, dizem, as arbitragens têm feito o que querem com os clubes brasileiros, prejudicando-os na Libertadores, algo com o qual já discordo.
Para o Verdão, que deve fazer um protesto informal e pedir mais ação nos bastidores de Del Nero e do coronel Nunes, espécie de fantoche que “comanda” a confederação, o juiz atrapalhou ontem o Palmeiras no empate por 3 a 3 com o Rosario Central, fora de casa.
Para mim, no entanto, o time perdeu dois pontos por sua própria incapacidade, já que teve a partida nas mãos. Não pode reclamar de pênalti infantil que cometeu nem da expulsão imbecil de Gabriel Jesus, que mais uma vez perdeu a cabeça. E ainda teve sorte que o terceiro gol que fez a arbitragem não percebeu posição de impedimento.
Com o resultado a situação do Verdão fica muito complicada. Tem chances matemáticas de classificação para as oitavas de final, mas não depende mais das próprias forças e pode não passar da fase de grupos. Por incompetência própria e não por causa da arbitragem.
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