A espera pelo camisa 10 no Palmeiras parece finalmente ter acabado. Após 239 dias (cerca de oito meses) longe dos gramados, o meia Cleiton Xavier voltou a vestir a camisa do Palmeiras no jogo contra o River Plate (URU), pela Copa Libertadores, na última quinta-feira. O jogador entrou no segundo tempo, teve uma boa participação e mostrou que pode suprir a necessidade do time de ter mais um organizador no setor do meio de campo.
"Muito me cobravam: cadê o camisa 10? Sempre falei que o camisa 10 está se recuperando. Infelizmente, Cleiton teve as contusões. Está se tratando, é um atleta exemplar e goza da confiança da comissão técnica e da diretoria toda", disse o presidente Paulo Nobre.
Além do ganho técnico, especialmente em passe e finalização, o retorno de Cleiton Xavier abre novas possibilidades táticas para a equipe de Cuca. Robinho, que antes concentrava a organização e criação do meio-campo, poderá dividir as funções com o camisa 10. Alecsandro, improvisado pelo treinador como armador, poderá voltar ao seu papel original de centroavante.
"Vamos ficar bem servidos com a recuperação (de Cleiton), com a chegada de outros, como o Roger Guedes. Tem o retorno do Gabriel Jesus. Já demos um ritmo para o Cleiton, não arrisquei por o Dudu (contra o River) porque não tinha uma necessidade", afirmou o comandante.
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