Ricardo Gareca afirma que acordo com o Racing Club de Avellaneda esteve longe de acontecer(Fernando Dantas/Gazeta Press)
Após a confirmação de Ricardo Gareca como novo técnico do Palmeiras, as diretorias das equipes que queriam contar com os serviços do treinador ficaram bravas com a conduta de “El Tigre” nas negociações. O mais enfurecido foi o presidente do Racing, Victor Blanco, que contava com os serviços do argentino para a próxima temporada. O comandante do Verdão explicou nesta segunda-feira que o trato com o clube de Avellanada esteve longe de acontecer.
“Nunca estive perto do Racing. Iniciei uma conversa com o clube e também com o Newell’s, mas sempre fui claro. Meu advogado falou para ele que em caso de não conseguir fechar negócio no Brasil, seria possível ir para lá. Blanco era totalmente consciente de que tinha que me esperar, já que tinha propostas do exterior”, explicou Gareca ao programa América & Closs da Rádio América da Argentina.
Outro que estava atrás de Gareca era Guillermo Lorente, presidente do Newell’s Old Boys, mas o treinador logo acalmou o dirigente. “Disse a ele que priorizasse os interesses do Newell’s porque não podia dar uma resposta. Nem Racing, nem Newell’s têm motivos para ficarem bravos comigo”, afirmou.
No fim da conversa, Gareca admitiu que achava impensável que sua carreira fosse parar no Campeonato Brasileiro. “Não acreditei que eles sabiam tanto sobre o meu tempo no comando do Vélez”, sentenciou.
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