Antes de adeus, Alberto aponta só um jogo ruim como técnico do Verdão

31/5/2014 08:47

Antes de adeus, Alberto aponta só um jogo ruim como técnico do Verdão

Antes de adeus, Alberto aponta só um jogo ruim como técnico do Verdão

Interino pegou time perto da zona da degola e, agora, está a quatro pontos do líder (Cesar Greco/Ag Palmeiras)



Alberto Valentim comanda na manhã deste sábado, sem a presença da imprensa, seu último treino como técnico do Palmeiras.



Sua despedida no banco será diante do Grêmio, neste domingo, em Caxias do Sul, e crê que passará o bastão para Ricardo Gareca com um desempenho altamente positivo.



Na opinião do interino, o time só foi mal em um dos seus seis jogos no comando.



“A única partida que não gostei foi contra a Chapecoense. Não desmerecendo a equipe deles, mas o nosso time sentiu muito a parte física e, em todos os setores, a todo o momento, estivemos sempre abaixo do que vínhamos produzindo. Foi o único jogo abaixo do que espero de uma boa atuação”, analisou.



O jogo que não agradou a Alberto ocorreu no domingo, quando o goleiro Fábio precisou fazer grandes defesas para evitar uma derrota maior do que os 2 a 0 em Chapecó.



Até seu outro tropeço no comando, perdendo pelo mesmo placar para o Botafogo na quarta-feira, em Presidente Prudente, não é digno de críticas em sua opinião.



“Contra o Botafogo, fomos melhores, criamos mais chances, tivemos mais posse de bola. Tomamos um gol de bola parada, que é inadmissível para mim porque cobro muito deles e foi uma desatenção nossa.



Mas, mesmo com um a menos, ficamos em cima até o fim e o segundo gol deles foi no último lance porque pegaram um rebote quando deixamos só um jogador para fazer o mano a mano”, avaliou.



Antes desses tropeços, Alberto teve um início animador. Assumiu o time quando Gilson Kleina foi demitido deixando o Verdão perto da zona de rebaixamento do Brasileiro e tendo perdido o primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil para o Sampaio Corrêa.



Com o ex-lateral direito no banco, a equipe venceu os maranhenses no Pacaembu para avançar e ganhou de Goiás, Vitória e Figueirense na liga nacional, começando a nona rodada a quatro pontos do líder.



“Demos uma melhorada na classificação no Brasileiro com um início muito bom e o time continua bem após as últimas derrotas.



E também passamos de fase na Copa do Brasil. Consegui o que pensávamos: deixar o Palmeiras na melhor condição possível para o Ricardo pegar o time em uma classificação melhor”, exaltou Alberto, que avalia já ter ajudado Kleina treinando quem não era relacionado e se dispõe a fazer o mesmo com Gareca.



A preocupação do interino é não se tornar uma sobra para o argentino. “Desde que fui ser auxiliar no Atlético-PR, em 2012, sempre deixei claro que quero ser treinador e o Omar (Feitosa, gerente de futebol do Palmeiras) já sabia disso quando me trouxe neste ano.



Mas sempre tive um ótimo relacionamento com todos os treinadores com quem trabalhei e também terei com o Ricardo. Não quero roubar o lugar de ninguém”, declarou.



“Passei por um período importante como auxiliar no Atlético-PR e aqui e, agora, vivo uma experiência fantástica que está valendo demais, um aprendizado diário.



Estou atento a todos ao meu redor para aprender tudo e pegar o máximo dos treinadores para, amanhã, fazer uma grande carreira. Mas não coloco data para ser técnico”, prosseguiu Alberto, que chegou a ser cotado para assumir o Atlético-PR neste ano por conta dos bons resultados no Palmeiras.







4131 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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