Ademir era uma das estrelas alviverdes da excursão
Em 1970, ano do tricampeonato mundial do Brasil, no México, o Palmeiras ajudou a elevar o nome do país em excursões por todo o planeta meses antes da disputa da Copa do Mundo. Com o time comandado por Rubens Minelli, o Verdão conquistou a Copa da Grécia após vencer Aris-GRE e Olimpiakos-GRE, ambos por 2 a 1 e em território grego.
No jogo de estreia, ante o Aris, o Alviverde entrou em campo com Neuri; Neves (Eurico), Luís Pereira, Nelson e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Copeu (Edu), Jaime (Cardoso), César e Pio. O Palmeiras venceu a partida de virada, com gols de César e Cardoso, após Dudu balançar as redes contra o patrimônio no início do segundo tempo.
Dois dias depois, o Verdão disputou a final do torneio contra o Olimpiakos, com novo triunfo por dois tentos a um. O time local saiu na frente, mas, de novo, o Verdão conseguiu a virada. Eurico empatou aos 29 minutos do primeiro tempo, segundos após os gregos abrirem o placar, e Ademir da Guia, o Divino, garantiu o título palestrino aos 40 da etapa inicial. O time que representou o Palmeiras na decisão da Copa da Grécia foi Neuri; Eurico (Neves), Luís Pereira, Nélson e Dé; Dudu (Cabralzinho) e Ademir da Guia; Copeu (Zé Carlos), Jaime (Cardoso), César e Pio (Edu).
Bastante comum entre os times brasileiros, as excursões permitiam, além de títulos internacionais, que os atletas pudessem conhecer lugares de todas as partes do mundo. “Normalmente, quando se fazia um torneio um pouco mais longo, a gente tinha oportunidade de passear, fazer umas compras, como nesse caso da Grécia. Fomos muito para a Europa, tive a oportunidade de conhecer o Brasil inteiro, a América do Sul, Central, estive no Japão, nos Estados Unidos, na Rússia... era muito legal para o jogador”, lembrouo eterno camisa 10 do Verdão.
Em relação às chances da seleção da Grécia e de equipes menos tradicionais na Copa do Mundo, Ademir da Guia acha pouco provável que surjam surpresas. “O que temos percebido é que Brasil, Alemanha, Argentina, agora a Espanha, não sei se Portugal... que esses países devem chegar. Além, claro, de França e Itália, que sempre chegam com força. Acho que deve ficar entre esses, sem muitas novidades”, projetou.
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