Diogo cita fanatismo de torcedores gregos e elege atletas favoritos

Diogo fez 71 partidas vestido a camisa do Olympiakos e marcou 17 gols



Vinte anos após disputar sua primeira Copa do Mundo, em 1994, nos Estados Unidos, quando sequer pontuou, a Grécia voltou a figurar na lista das 32 equipes de um Mundial – desta vez, no Brasil. Desde então, o time de uniforme azul e branco passou por profundas mudanças.



Em 2004, há dez anos, portanto, a equipe, então comandada pelo alemão Otto Rehhagel, conquistou o principal título de sua história: a Eurocopa, campeonato de seleções mais importante do Velho Continente.



Com o título, os gregos elevaram sua autoestima, como relembrou o atacante do Palmeiras, Diogo, que passou quatro anos atuando pelo Olimpiakos, uma das principais equipes da Grécia. “Foi o melhor momento deles no futebol. Ficaram até um pouco convencidos, diziam que queriam pegar o Brasil.



Aí veio a Copa das Confederações no ano seguinte, jogou Brasil e Grécia e vencemos por 3 a 0, fora as ameaças (risos)”, falou.

O sucesso da Grécia no torneio europeu, porém, nunca refletiu nas duas Copas do Mundo que disputou. Depois do fiasco de não pontuar e marcar gols em 1994 (grupo com Argentina, Bulgária e Nigéria), os gregos voltaram ao torneio em 2006.



Na edição sediada na Alemanha, a equipe venceu a Nigéria, mas sucumbiu ante Argentina e Coreia do Sul e novamente parou na primeira fase. A seleção grega estreou no Mundial 2014 no último sábado (14), no Mineirão, e perdeu para a Colômbia por 3 a 0.

“Futebol é difícil.



Acho que terão chance de conquistar uma Copa do Mundo só se surgir uma geração especular. Apesar de eles viverem muito intensamente o futebol, será muito complicado. Até pelo tamanho do país... não é como no Brasil, que é imenso, e sempre surgem bons jogadores”, analisou Diogo, que veste a camisa 17 do Verdão desde o início da temporada.



O atacante relembrou o fanatismo dos torcedores durante sua passagem pelo futebol grego e aproveitou para indicar alguns nomes que os torcedores brasileiros devem ficar de olho durante o restante da disputa do Mundial.



“Eles são bastante fanáticos. Até uma das coisas que me surpreendeu bastante na Grécia foi o fanatismo pelo futebol. Em relação à torcida, casa cheia quase todos os jogos. Eles incentivam bastante.”



“Joguei com alguns jogadores convocados para a seleção da Grécia, mas contato, hoje em dia, só via internet mesmo. Curtindo fotos em rede social, às vezes mandando parabéns de um jogo ou outro... eu gosto bastante do Torosidis, lateral-direito que joga na Roma, tem o Mitroglou, que agora está no Fulham... esse é goleador! Tem o zagueiro, também, Manolas, muito rápido e joga no Olimpiakos, o lateral-esquerdo Holebas... tem bons jogadores”, finalizou.



A Grécia entra em campo novamente nesta quinta-feira (19), às 19h, contra o Japão, na Arena das Dunas, em Natal.

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