Paulinho deve ser o escolhido para o lugar de Luiz Gustavo
Buda Mendes/Getty Images
O susto contra o Chile nas oitavas de final mexeu com o Brasil. Torcedores, jogadores e até Felipão se viram diante da necessidade de uma mudança para enfrentar a Colômbia nas quartas e não passar por um vexame em casa.
Por isso, a semana na Granja Comary foi movimentada. Psicóloga acionada, jornalistas eufóricos, Neymar respondão e mudanças no time durante os treinos. Mudança na zaga, mudança no meio, mudança no ataque: as atividades dos últimos dias deixaram claro que Felipão sinalizou que deve promover alterações na equipe titular.
E ao menos uma está garantida, já que Luiz Gustavo levou o segundo amarelo contra os chilenos e desfalca o time na próxima sexta. Para o lugar do cão de guarda, o técnico testou Paulinho, que, após se impor e ter sido o responsável por levantar o emocional do time na disputa de pênaltis, deve ganhar mais uma chance na seleção titular.
Se Paulinho parece estar garantido, Daniel Alves, Fred e Hulk não têm a mesma certeza. O mau rendimento dos jogadores brasileiros contra o Chile fez Felipão quebrar a cabeça para ter ao menos uma opção de variação tática para a próxima partida.
Criticado, Daniel Alves foi sacado durante o último treino da semana e viu Maicon entrar em seu lugar. O reserva vai melhor defensivamente e já tem a experiência de jogar uma Copa do Mundo na bagagem.
Fred também precisa se coçar. A ideia de jogar sem um centroavante já não parece mais um absurdo para Felipão como antes. Para segurar a ‘melhor seleção’ da Copa até aqui, a alternativa foi ver como Henrique, jogando de volante, se saia no lugar do camisa 9.
Mesmo desempenhando função tática defensiva, Hulk é outro que pode deixar o time para a entrada de mais um zagueiro. Em 2002, quando venceu a Copa no Japão, Felipão montou seu time com três homens lá atrás, com Edmilson desempenhando um papel parecido com o que Henrique pode fazer caso seja escolhido para o clássico sul-americano.
A ‘pegada’ defensiva que Felipão tem demonstrado nos últimos dias preocupa. Muito possivelmente, teremos no Castelão uma Colômbia jogando futebol brasileiro e um Brasil à moda colombiana.
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