A Copa do Mundo já terminou, mas o assunto ainda rende boas conversas na Academia de Futebol. Com dois jogadores argentinos no elenco (Tobio e Mouche), além de outros dois uruguaios (Eguren e Victorino), a rivalidade permaneceu acesa durante o torneio. O zagueiro Wellington, que aproveitou a oportunidade para brincar com os gringos do Verdão, revelou algumas conversas que teve com os companheiros de equipe.
“Sempre tem brincadeiras. Quando o Uruguai perdeu, eu zoei o Eguren e o Victorino. Depois o Brasil perdeu e eles brincaram com a gente. Na final, eu falei que eu era Alemanha até a morte, mas para o professor (Ricardo Gareca) não dava para falar, né? (risos). Levaram na brincadeira, e o importante é isso”, disse o jogador, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (16).
E, por falar em estrangeiros, o zagueiro não poderia deixar de citar o técnico Gareca, que fará a sua estreia pelo Verdão no clássico contra o Santos, nesta quinta-feira (17), às 19h30, no estádio Vila Belmiro, no litoral paulista. “É um cara bem simples, e ele falou que define o time um pouco antes do jogo. Na cabeça dele, não tem o time certo. O plantel inteiro está lutando por uma vaga no time titular. Ele definirá o time um pouco antes”, declarou.
O camisa 34 elogiou o método de trabalho do novo comandante do clube. “É bom que pare o treino mesmo. Às vezes, a gente está jogando e não percebe um erro, e esse erro pode ser fatal. Como ele para as jogadas, dá para corrigir o erro”, falou. “Ele priorizou bastante a marcação na defesa, será diferente do que a gente vinha fazendo. Um pouco mais de atenção, falar mais.
Erraremos menos nesse jogo (contra o Santos)”, afirmou o defensor, que também comentou a possibilidade de atuar com Tobio na zaga do Palmeiras, já que Lúcio está suspenso para o clássico desta quinta.
“Fiquei 40 dias querendo jogar. Não só eu como o grupo inteiro”, contou. “Durante a Copa do Mundo, nós tivemos bastante tempo de trabalho, deu para ver o estilo de jogo do professor. Não terei problemas com o Tobio, não somos mais meninos. Sabemos o que fazer dentro de campo, não precisa falar tanto. O idioma pode atrapalhar, mas o tempo que ele está aqui já foi bom para nos entrosarmos”, completou Wellington.
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