Apesar da lista longa de opções, Verdão não exclui ficar sem o '9' e o '10'

Meia e atacante eram os principais desejos de Ricardo Gareca para reforçar o time na sequência do Brasileiro. Sem verba para grandes gastos, clube tenta se virar para trazê-los

Jonathan Cristaldo, jogador do Metalist, da Ucrânia (Foto: AFP)



O Palmeiras segue buscando novos donos para as camisas 9 e 10. A bola da vez para o ataque é Jonathan Cristaldo, mais um argentino que trabalhou com Ricardo Gareca no Vélez (ARG). Para a meia, o sonho da diretoria é repatriar Cleiton Xavier.



Os dois alvos são do Metalist e veem com bons olhos a chance de mudar de ares por causa dos conflitos cada vez mais frequentes na Ucrânia.



Cristaldo, 25 anos, tem contrato até o meio de 2015, mas nem se reapresentou para a pré-temporada e está no radar de vários clubes, incluindo o River Plate (ARG). O nome faz parte de uma lista de opções para o setor e ganhou força depois que o clube praticamente desistiu dos também argentinos Lucas Pratto e Facundo Ferreyra.



Ricardo Oliveira, 34 anos e hoje no Al Wasl (EAU), foi consultado, mas é visto sem grande entusiasmo no momento. Willian José, do Real Madrid B (ESP), foi oferecido, mas também não deve vir. Sem verba para grandes contratações, o Alviverde depende da ajuda de investidores, por exemplo, para repatriar um jogador, como Cleiton Xavier.



Para vendê-lo, porém, o Metalist quer 6 milhões de euros (mais de R$ 18 milhões), o que desanimou muito a diretoria. O Palmeiras não tem dinheiro, as chances de um investidor se interessar por um atleta de 31 anos são praticamente nulas e os ucranianos, que têm contrato com ele até o meio de 2017, disseram que não topam emprestá-lo.





Cleiton Xavier não virá nos moldes oferecidos pelo Metalist (Foto: AFP)



Apesar da relação próxima entre Cleiton e Paulo Nobre, esta não é, assim como no ataque, a única opção alviverde. O argentino Maxi Moralez, da Atalanta (ITA), pode chegar.



Ele trabalhou com Gareca no Vélez Sarsfield (ARG) e sua negociação giraria por um valor abaixo de R$ 12 milhões. O jogador tem 27 anos.



São muitos nomes sondados, muitas opções estudadas, mas o Palmeiras tem tido dificuldades para encontrar os donos para estas duas importantes camisas.



Apesar do trabalho da cúpula, não se exclui a possibilidade de o Verdão encerrar o centenário sem seu "9" e o seu "10". José Carlos Brunoro, diretor-executivo, diz estar de olho em opções.



- Estamos sempre olhando o mercado, dentro das nossas condições. Se houver alguma oportunidade, a gente aproveita - sintetizou.