Bruno César sempre disse que o foco era estar perto de sua plenitude física e técnica nas fases finais do Campeonato Paulista. Nos dois últimos jogos, o meia participou de três gols e já se sente mais à vontade em campo. Para ajudar o Palmeiras, aceitou prontamente o pedido de Gilson Kleina para marcar mais.
"O que vale é a força do grupo. Se precisar, volto mais", comentou o meia. "Foi só o primeiro jogo em que atuei aberto, tive rotatividade com Leandro e Valdivia. Quem estiver lá na frente, vai voltar. Sem problema nenhum para mim, joguei quase dois anos assim no Benfica, marcando lateral."
Gilson Kleina já tinha ouvido do próprio camisa 30 esse hábito de ajudar mais na parte defensiva antes de ir para o Al Ahli, clube da Arábia Saudita que o emprestou ao Verdão até o final do ano.
Ofensivamente, o meia deu assistência para o gol da vitória sobre o Vilhena, bateu a falta que gerou o empate diante da Ponte Preta e sofreu o pênalti da virada.
"Estou mais solto. Com o tempo e a confiança, vamos melhorando. Eu já tinha falado que o meu começo seria mais difícil, mas atuei contra a Ponte Preta por 65 minutos, diferentemente do que aconteceu contra o Paulista, foi muito melhor. Saí um pouco cansado, mas vamos evoluindo", disse, após o seu segundo jogo como titular.
Escalado na direita, Bruno César admite encontrar menos obstáculos para exercer seu característico chute forte. "Fica fácil, mas o Wendel passa bastante. Tem que ver no jogo a melhor jogada, se é cortar para o meio ou passar."
O primeiro gol, contudo, não é uma preocupação. "O mais importante é estar vencendo, jogando bem, dando passe. O gol sai naturalmente. Estou bem tranquilo com essa questão de fazer gol. Os meus companheiros estão fazendo gols e o time está vencendo, isso que importa", avisou.
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