Ronaldinho Gaúcho segue em busca de um clube para atuar ainda em 2014(BRUNO CANTINI/CLUBE ATLÉTICO MINEIRO
Após um ano e meio, Ronaldinho Gaúcho está de volta ao mercado. E promovendo um novo leilão, a exemplo do que fez no início de 2011. Por meio de seu irmão e empresário Roberto Assis, o atleta tenta ser recolocado em diversos times do mundo, conforme já tinha noticiado o ESPN.com.br na última terça-feira. Corinthians, Palmeiras, Santos, Fluminense, Grêmio, Besiktas (TUR) e Red Bull (EUA) são alguns dos que foram procurados para ter o ex-jogador no elenco.
A reportagem conversou com pessoas envolvidas no "leilão" para entender o que está se passando com o meia-atacante no mercado. A cronologia começa ainda após o término do vínculo com o clube de Belo Horizonte. Assim que rescindiu contrato com o Atlético-MG, Assis ligou primeiramente para amigos no Grêmio, oferecendo a chance de fazer as pazes com o time do coração de Ronaldinho e encerrar a carreira com as rusgas resolvidas. O empresário foi procurado, mas não houve sucesso no contato até a publicação.
A informação foi vazada à imprensa gaúcha na ocasião. Mas, após ver a repercussão negativa entre os torcedores e nas redes sociais, os gremistas que conversaram com Assis sequer passaram adiante o nome de Ronaldinho. O vice Nestor Hein, por exemplo, detonou o jogador em entrevista à reportagem: "ele expõe o Grêmio ao ridículo". O ex-melhor do mundo não é mais bem-vindo no Olímpico.
O segundo time que o empresário entrou em contato foi o Palmeiras, que tentou contratar o jogador na janela de 2011. Com boa relação com Paulo Nobre, Assis sondou para saber se Ronaldinho entraria no elenco alviverde. Mas ouviu que o máximo que o time alviverde pagaria era R$ 200 mil, teto salarial estipulado pela agremiação, que passa mau momento financeiro e teve até mais de R$ 100 milhões emprestados do bolso de seu presidente.
Como na época o salário de R$ 200 mil nem chegou perto de agradar Assis, ele partiu para outros meios. Tentou o Corinthians e ouviu "não" na mesma hora. Partiu para clubes da China, dos Emirados Árabes, dos Estados Unidos - por meio de Red Bull e Orlando City -, Turquia - com o Besiktas - e Espanha - com o Deportivo La Coruña -, mas a princípio não conseguiu o sucesso desejado. Também entrou em contato com o Fluminense, que já paga muito para Conca, Fred e outros.
Ao ver Robinho desembarcar na Vila Belmiro, pensou no Santos. O presidente Odílio Rodrigues, a princípio, se animou ao receber o telefonema de Assis. Afinal, seria lembrado como o mandatário que colocou juntos na Vila Belmiro dois astros do nível de Robinho e Ronaldinho. Alguns membros do Comitê de Gestão aprovaram a engenharia financeira, mas outros vetaram. Ainda mais depois que o gerente de futebol Zinho detonou a vida extracampo do ex-atleta - eles trabalharam juntos no Flamengo.
Por enquanto, Ronaldinho segue sem destino definido - atualmente, seus representantes estão na China. E continuam tentando colocar o atleta em um grande clube. Afinal, foi duas vezes melhor jogador do mundo e sua marca, apesar de não ser igual era antigamente, ainda é forte para atrair patrocinadores. Resta saber onde é que vai parar o jogador que virou o maior ídolo do Atlético-MG, um dos maiores do Barcelona e da própria seleção brasileira.
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