Time não vence há oito rodadas no Brasileiro e treina rindo (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Contra o São Paulo, Ricardo Gareca escalará o nono time diferente em nove jogos do Palmeiras, uma alternância que o próprio técnico não gosta. O argentino, contudo, assegura que, em meio à sua adaptação ao futebol brasileiro, o elenco está animado, apesar dos maus resultados, e sem nenhum problema interno.
O treinador não deu entrevista após a derrota para o Atlético-MG, no domingo, e surgiram rumores de brigas no elenco e também desentendimentos com o próprio chefe, que negou confusão. “Quando se perde, é normal que surjam questionamentos e que achem que existam alguns problemas internos, mas não aconteceu nada.
Foi a dor de uma derrota, mas nenhum problema entre nós”, explicou.
Nos treinos, não se detecta nenhum indício de mau ambiente. Mesmo sem vencer há oito rodadas e a um ponto da zona de rebaixamento no Brasileiro, os jogadores sorriem constantemente. “O time não teve bons resultados nos últimos jogos, mas o ânimo é muito bom para jogar contra o São Paulo.
Seria melhor ir ao clássico ganhando, mas vejo bem o ânimo dos jogadores, estão bem. Isso é importante. A cada jogo, o Palmeiras sempre dá algo e vai continuar melhorando”, apostou Gareca.
O treinador descarta usar qualquer dificuldade na compreensão de seus métodos como justificativa para a falta de vitórias. “Eles estão se adaptando aos treinos, mas, sinceramente, não vejo nada diferente que possa complicá-los.
Os jogadores têm grande predisposição com o corpo técnico. Os resultados não ajudam, mas só tenho a agradecer a eles pela entrega e colaboração todos os dias.”
Para o Choque-Rei, no entanto, a colaboração terá que ser mais eficiente, e feita por outros atletas. Gareca não confirmou a escalação, mas deve promover os retornos de Wendel, que estava suspenso, e Valdivia, de volta após quase um mês viajando por Emirados Árabes Unidos e Disney, e trocar os criticados Wesley e Leandro por Marcelo Oliveira e Mouche.
“Prefiro repetir formações, mas as mudanças, em geral, foram por lesões ou pela volta de alguns jogadores.
Só contra o São Paulo posso mudar por questões táticas e decisões minhas”, justificou o treinador, que, no clube, somou apenas um ponto em cinco rodadas no Brasileiro e venceu somente o Avaí, da segunda divisão, pela Copa do Brasil, e os reservas da Fiorentina em jogo festivo.
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