Verdão erra gols e jogos de maior artilheiro em convite do centenário

Clube errou contagens de gols e de jogos de Heitor Marcelino Domingues, o seu maior artilheiro



A Sociedade Esportiva Palmeiras se prepara para comemorar o seu 100º aniversário. No convite para a celebração, marcada para o próximo dia 26 de agosto em uma casa de shows da capital paulista, o clube publicou dados equivocados sobre Heitor Marcelino Domingues, maior artilheiro da agremiação.



O convite para a festa vem em um encarte com informações sobre o clube fundado em 1914. “Um memorial exclusivo com tudo de mais emocionante da história do centenário do Palmeiras está aqui. Leia, deguste e se emocione”, diz o material, já em poder dos convidados.



De acordo com a publicação, Heitor fez 284 gols em 330 jogos (225 vitórias, 54 empates e 51 derrotas). Na realidade, ele marcou 327 vezes em 358 partidas (249 vitórias, 54 empates e 55 derrotas).

Curiosamente, no site oficial do Palmeiras os dados estão corretos.



Heitor vestiu a camisa do Palestra Itália de 1916 a 1931. Ele participou da conquista do Campeonato Paulista de 1920, o primeiro da história do clube, e ganhou mais três títulos estaduais. Versátil, também se destacou no time de basquete. Pela Seleção Brasileira, venceu os Sul-americanos de 1919 e 1922.



Questionada pela Gazeta Esportiva sobre os dados incorretos na publicação enviada aos convidados para a festa do centenário, a assessoria de imprensa da diretoria do Palmeiras não se manifestou até a publicação da matéria.



A publicação também trata do hino oficial do clube. O encarte credita a letra a Gennaro Rodrigues e a música a Antonio Sergi. Na verdade, Gennaro Rodrigues não passa de um pseudônimo de Antonio Sergi, como é possível comprovar no próprio site oficial do clube.





Encarte credita a letra do hino palmeirense a Gennaro Rodrigues, pseudônimo de Antonio Sergi



Nascido na Itália, Antônio Sergi, falecido em 2003, era conhecido como Totó e compôs o hino do Palmeiras em 1949, época em que era um dos mais prestigiados músicos da capital paulista. Ex-funcionário da Rádio Gazeta, ele atuou como pianista, regente e compositor. Em paralelo, exercia a medicina.

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