[OFF] Refis não vai tirar força da Lei de Responsabilidade Fiscal, crê dirigente

28/8/2014 07:53

[OFF] Refis não vai tirar força da Lei de Responsabilidade Fiscal, crê dirigente

Para presidente do Coxa, que lidera conversas com governo e Bom Senso, medida de Fluminense, Galo e Botafogo não vai diminuir força do projeto

[OFF] Refis não vai tirar força da Lei de Responsabilidade Fiscal, crê dirigente

Vilson Ribeiro de Andrade é homem de confiança da CBF (Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)



Apesar de alguns clubes brasileiros, como Fluminense, Botafogo e Atlético-MG, terem anunciado a entrada no Refis da Crise, um projeto de renegociação de dívidas junto ao governo federal, o presidente da Comissão de Clubes da CBF, Vilson Ribeiro de Andrade, que lidera as discussões sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte - outro meio que está próximo de sair do papel para prover refinanciamento dos débiditos das agremiações esportivas - não crê que a iniciativa perca força.



- É um direito que cada clube tem. O Coritiba, por exemplo, tem outra política, que é trabalhar em prol da lei de responsabilidade fiscal. Não acredito que isso vá atrapalhar. Até porque o Refis abrange valores menores do que a dívida total, como trata a lei - disse Vilson ao LANCE!Net.



O Refis da Crise, cujo prazo de adesão terminou na última segunda-feira, prevê o parcelamento em até 180 meses (15 anos) de dívidas. Para fazerem parte, os clubes, cujo saldo devedor individual supera R$ 20 milhões, precisaram quitar de cara 20% dos débitos existentes. Então, cada um se compromteu a cumprir o pagamento através de parcelas mais suaves ao longo dos meses. A duração varia de caso a caso.



- Os clubes que fizeram, como Botafogo e Atlético-MG, são os que sofrem com bloqueios de receitas, algo que impede o gerenciamento. É uma medida emergencial para poder pagar folha e outros compromissos mais urgentes. Isso não representa a situação da maioria dos clubes - completou Vilson.



Segundo o dirigente, as conversas em prol de um entendimento para fechar o texto final da Lei de Responsabilidade do Esporte, cuja votação na Câmara dos Deputados está prevista para outubro, após as eleições, não param.



- Continua na mesma situação. Estamos desenhando um modelo de contrapartidas. Provavelmente na semana que vem vamos ter uma nova reunião com as partes envolvidas (clubes, Bom Senso, Ministério do Esporte...), só não sei onde será. A data da votação não depende de nós. Temos que levar o documento com as ideias definidas. A discussão continua - finalizou.



Os clubes valorizam o Refis porque é uma possibilidade de renegociação das dívidas sem precisar se comprometer em cumprir contrapartidas. No modelo da Lei de Responsabildiade do Esporte, quem derrapar nas finanças pode ser rebaixado.









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