João Denoni tenta mostrar ser capaz de ser volante

12/4/2014 10:07

João Denoni tenta mostrar ser capaz de ser volante

João Denoni tenta mostrar ser capaz de ser volante

João Denoni chegou ao Palmeiras quando tinha 17, após se destacar no Mirassol / Léo Barrilari/ Diário



Titular do Palmeiras aos 18 anos, João Denoni sabe dizer o momento exato em que perdeu a vez no elenco do clube. “Foi em fevereiro do ano passado. Eu havia sofrido uma luxação na clavícula no fim de 2012 e estava sem confiança nos treinos. Sentia dor só de correr, tinha medo de cair”, lembra-se. “Nessa mesma época, a diretoria começou a contratar vários jogadores, que já chegavam em condições melhores do que as minhas. Fiquei sem espaço.”



João é um dos jovens mais promissores forjados na base do Verdão nos últimos anos. Ao ser lançado na equipe profissional, em meio à frustrada luta contra o rebaixamento no Brasileiro de dois anos atrás, fez Felipão se derreter em elogios. “Ele sabe passar, chutar e marcar. Parece um veterano”, analisou o atual técnico da seleção.



Desde julho, porém, o meio-campista que pintou como promessa defende o Oeste, para o qual se transferiu por empréstimo – o contrato com o Palmeiras vai até 2017. No ano passado, ajudou o clube de Itápolis a se salvar da queda para a Série C nacional. Nesta temporada, disputou 13 jogos e marcou três gols, estes insuficientes para manter a equipe na Série A-1.



Visibilidade Denoni não reclama da sorte. “Foi chato ser rebaixado de novo, mas ganhei experiência. Fiz um bom Paulista. Não é porque o time caiu que os jogadores do Oeste são ruins”, diz. “Temos de erguer a cabeça e focar na Série B. É um torneio que dá visibilidade.”



É justamente este o objetivo do volante: jogar bem e aparecer, a ponto de ser enxergado pelo clube que o revelou.



Denoni acha que poderia ser útil ao elenco de Gilson Kleina, tão carente de volantes marcadores — o técnico não morre de amor por Eguren e gostaria de escalar Marcelo Oliveira como zagueiro, ao lado de Lúcio.



“Este é um ano importante para o Palmeiras, por causa do centenário. É natural que a diretoria e o treinador queiram jogadores mais experientes. Mas acredito em mim. Tenho certeza de que a minha hora vai chegar”, prevê João, com a paciência de quem ainda tem uma longa estrada a percorrer.



Entrevista



João Denoni_ Volante do Palmeiras, emprestado ao Oeste



‘Corria e meu ombro direito saía do lugar’



DIÁRIO_ Acha que a lesão fez você perder espaço?



JOÃO DENONI Sem dúvida, atrapalhou. Fiz fisioterapia por 20 dias antes de sair de férias. Quando voltei, sentia muita dor. Comecei a temporada abaixo dos companheiros.



Como se machucou?



Foi no jogo do título do Fluminense, em Prudente. Tive uma queda e, na hora, a dor era insuportável. Eu corria e meu ombro direito saía do lugar. Mesmo assim, fiquei até o fim porque o Kleina já havia feito as três substituições.



Por falar em Kleina, como é sua relação com ele?



Sempre foi boa. Ele me colocou como titular do time. O meu primeiro jogo pelo Palmeiras foi contra a Ponte Preta, que era treinada pelo Kleina.



Acredita que o rebaixamento para a Série B, em 2012, pesou na sua saída do clube?



Pesou, porque o elenco sofreu muitas mudanças. Mas a culpa foi de todos, não só minha.



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4638 visitas - Fonte: Diário de São Paulo

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