Kleina admite pressão no Palmeiras e lembra: "Em Série A não pode brincar"

4/5/2014 19:31

Kleina admite pressão no Palmeiras e lembra: "Em Série A não pode brincar"

Técnico elogia muito a atuação do primeiro tempo, mas atribui a derrota à desatenção em dois lances de lateral do Flamengo na etapa final do jogo no Maracanã

Kleina admite pressão no Palmeiras e lembra:

Aparentando tranquilidade, o técnico Gilson Kleina, do Palmeiras, lamentou muito a rápida virada que o seu time sofreu no segundo tempo diante do Flamengo, neste domingo, no Maracanã, em jogo válido pela terceira rodada do Brasileirão. Depois de uma boa exibição no primeiro tempo, com destaque para as atuações de Valdivia e Henrique, ele elogiou muito mais do que criticou a equipe após a derrota por 4 a 2 para o time carioca.



Ainda assim, Kleina não deixou de comentar a desatenção do setor defensivo em dois lances de laterais que, para ele, definiram a mudança de postura e a derrota do seu time.



O treinador viu seu time sair de um controle quase absoluto do primeiro tempo, segundo suas palavras, para um nervosismo que levou à virada rubro-negra em poucos minutos do segundo tempo. Com duas derrotas consecutivas, o Palmeiras já se distancia das primeiras posições e se aproxima da zona mais temida do campeonato.



Em 14º lugar com três pontos, um acima da zona de rebaixamento, Kleina falou em reforços, reclamou de gandulas e em nova estratégia para vencer nos últimos seis jogos antes da paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo.



- A gente já conversou bem sobre esses nove jogos antes da Copa. A gente trabalha pela melhor pontuação. Não é boa essa sequência de duas derrotas seguidas. Hoje acho que deixamos escapar, diferentemente do que aconteceu na partida para o Fluminense, quando estivemos bem abaixo e fui franco com a torcida do Palmeiras. Quem reagiu ao adversário fomos nós - disse o técnico palmeirense.



Confira abaixo a íntegra da entrevista do treinador do Palmeiras:



Análise do resultado



- A equipe estava muito bem no jogo, conseguimos trabalhar a bola neutralizando o ímpeto do adversário. Mas depois tomamos dois gols em laterais. Não fizemos a cobertura nos lances e a equipe acabou ficando nervosa. Com o placar adverso, não tinha porque continuar com a estratégia. Tomamos o gol rápido no segundo tempo e tínhamos que seguir com o que estávamos fazendo, o que fatalmente nos daria o terceiro gol.



Reclamação do gandula



- Hoje a regra mudou. Ela não diz que tem que jogar a bola na mão do jogador, mas tem que colocar no chão. Para eles (Flamengo) esta bola estava rápida, para a gente, não. Foi isso que reclamei. Reclamei, não, chamei o quarto árbitro e falei isso. Isso faz a diferença.



Queda ofensiva no segundo tempo



- Não paramos de atacar. Mas não mantivemos postura. Em momento algum a esquerda deles jogou, embora estivéssemos com dificuldade um pouco com Juninho, porque ele sobe muito. No segundo tempo eles fizeram dois a dois e fizeram duas linha esperarando nosso erro. Mas não deixamos de atacar. Era para acontecer para nós o contra-ataque que eles tiveram. Infelizmente não conseguimos controlar mais a partida.



Desatenção defensiva



- Tivemos as falhas e é obvio que quando toma gols a confianca é outra. Contra o Criciúma quando tomamos o gol fomos um, contra o Fluminense fomos mal. Mas hoje foi um dos melhores primeiro tempo que o Palmeiras fez no ano. Mas um lateral desorganizou nossa equipe. Bolas paradas que éramos para ter tranquilidade e ajustar a movimentação. O lateral custou caro para nós.



Jogadas de lateral



- No lance de lateral você está com um com homem a mais no campo. Não tem que sobrar ninguém. Sobrou uma bola na linha de fundo. Mas quem faz o primeiro pau e quem acompanha de trás também não acompanhou. Futebol de hoje tem que acompanhar também os que vêm de trás. Com o empate ficamos nervosos, a confiança caiu e o quarto foi resultado das situações que colocamos no campo. Estamos chateado porque estávamos muito bem. Ia ser uma vitória com convencimento técnico, tático e do talento deles. Quando levar gol de empate, temos que reagir.



Pressão



- Tem que estar preparado para a pressão num clube como o Palmeiras. Não pode deixar de fazer as coisas. Falhamos no momento em que tínhamos a partida controlada. Temos que trabalhar e sabemos que precisamos contraatar reforços pra ter equilíbrio total no elenco. Estamos fazendo a remontagem da equipe na competicao. Na Série A não dá para brincar. Nossa sequência agora, na Copa do Brasil e no fim de semana, passa a ser ainda mais importante para nossos objetivos.



Mudança de estratégia



- A cada jogo trabalhamos com uma situação, sempre buscando o gol e eliminando maioria das jogadas dos adversários. Mas vamos ver, se tiver que jogar por uma bola vamos fazer isso, sempre pensando na instituição. Queremos equipe agressiva, que jogue para frente. Mas se tiver que ter maior precaução vamos trabalar para somar pontos. Hoje, o líder abriu 6 pontos da liderança, que é nosso primeiro objetivo.



Surpresa com mudança



- No intervalo falamos que ia acontecer isso. Iam tirar um atacante e colocar um meia. Mas tínhamos que seguir a mesma situação, com movimentação, drible, mas assistimos um pouco eles.



Sequência até a Copa



- A gente já conversou bem sobre esses nove jogos antes da Copa. A gente trabalha pela melhor pontuação. Não é bom essa sequência de duas derrotas seguidas. Hoje acho que deixamos escapar, diferentemente do que aconteceu na partida para o Fluminense, quando estivemos bem abaixo e fui franco com a torcida do Palmeiras. Quem reagiu o adversário fomos nós. No decorrer do jogo poderíamos explorar o contra-ataque, mas a gente tem que conviver com o revés. Não é porque leva dois gols que a gente cai. Às vezes a análise das pessoas não condiz com o que pensamos. Só posso prometer trabalho. Nesses seis jogos vamos fazer o possível para fazer o maior número de pontos possíveis.



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