Diego Souza deixa de ser "bola da vez", mas Palmeiras não descarta novo camisa 9

No Rio de Janeiro desde o último sábado, meia-atacante de 32 anos teria prometido ao Sport retornar para treinar nesta quarta-feira, no que pode ser o último capítulo da novela

A diretoria do Palmeiras não tem se manifestado publicamente sobre o interesse por Diego Souza – até porque passou a esperar pelo desfecho entre o próprio meia-atacante e o Sport –, mas a confiança em um acerto tem diminuído. Tanto que o clube já não o tem mais como a "bola da vez" para se reforçar.



Nesta terça-feira, depois de o jogador mais uma vez não ter se apresentado, o Sport afirmou que ele voltará a treinar. Diego Souza não aparece no clube pernambucano dede o último sábado, tendo adiado sua sétima atuação no Campeonato Brasileiro (o que o impediria de defender outra equipe na competição).



Desde que o interesse foi noticiado, em 26 de junho, a última vez em que o Palmeiras negociou diretamente com o Sport foi na quinta-feira passada. Na ocasião, o gerente de futebol, Cícero Souza, ouviu negativa da diretoria rubro-negra e retornou a São Paulo. A partir daí, a estratégia adotada foi esperar e acompanhar a situação à distância.



No final de semana, a expectativa por um desfecho positivo para o lado alviverde aumentou com a ausência de Diego Souza na viagem para enfrentar o Coritiba. Neste momento, no entanto, a sensação no Palmeiras é de que o jogador tenta apenas uma valorização financeira no Sport, embora pessoas próximas falassem em indecisão, de fato.



Apesar de Diego Souza ser um meia de ofício, o técnico Cuca pediu sua contratação com intuito de utilizá-lo como falso 9, função justamente em que ele vem sendo testado ultimamente nos preparativos da seleção brasileira para a Copa do Mundo

2018.



Preferência é por um brasileiro, para facilitar a adaptação, e que possa jogar a Libertadores. Clube ainda pode mudar dois inscritos para as oitavas, em 9 de agosto



O treinador palmeirense quer um reforço que tenha força física para brigar com os zagueiros, mas que também tenha mobilidade e consiga jogar fora da área. No ano passado, Gabriel Jesus ajudava na marcação até no campo de defesa e tinha velocidade para voltar ao ataque.



Depois do insucesso em tirar Richarlison do Fluminense e da dificuldade para contratar Diego Souza, a diretoria não descarta outro camisa 9. A preferência é por um brasileiro e que esteja apto a disputar a Libertadores. A equipe ainda pode fazer duas mudanças na lista de inscritos até 48 horas antes do jogo de volta das oitavas de final, contra o Barcelona de Guayaquil, na arena, em 9 de agosto.