Palmeiras frustra expectativa e fecha ano sem título

30/12/2017 07:39

Palmeiras frustra expectativa e fecha ano sem título

Esperava-se muito mais do time que venceu o Brasileiro de 2016 e a Copa do Brasil de 2015

Palmeiras frustra expectativa e fecha ano sem título

Na apresentação, Eduardo reconheceu pressão (Foto: Fabio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação)



Chegou a hora de relembrar como foi o ano do Palmeiras. A expectativa sobre o campeão brasileiro do ano anterior era altíssima, ainda mais com reforços, mas 2017 terminou sem nenhum título. Acompanhe abaixo a retrospectiva do GloboEsporte.com.







Novo treinador

O primeiro passo na temporada foi apresentar Eduardo Baptista, que havia sido anunciado em dezembro como novo técnico. Cuca, seu antecessor, deixou o comando após ter sido campeão brasileiro, para ficar mais próximo da família. Na chegada, o treinador admitiu pressão ainda maior por conquistas no clube depois dos títulos recentes.



Como de costume, reforços

Na reapresentação do elenco, havia caras novas: Felipe Melo, Michel Bastos, Guerra, Raphael Veiga, Hyoran e Keno. Ainda se juntariam a eles ao longo da temporada Miguel Borja (contratação mais cara da história do clube), Willian, Mayke, Juninho, Luan, Bruno Henrique e Deyverson.



Decepção estadual

Dono da melhor campanha na primeira fase do Campeonato Paulista, o time caiu antes do esperado no mata-mata. Depois de passar pelo Novorizontino, foi eliminado pela Ponte Preta: a vitória por 1 a 0 no jogo de volta da semifinal não foi suficiente após a derrota por 3 a 0 na primeira partida, em Campinas.



Tapa na cara de uruguaio

Quando apresentado, em janeiro, Felipe Melo soltou uma frase polêmica.



– Felipe Melo não é só porrada, é técnica também. Não fiquei 13 anos à toa na Europa. Se tiver que dar tapa em uruguaio, eu vou dar, se tiver que dar porrada, eu vou dar porrada.

Em 27 de abril, ele teve pela frente os uruguaios do Peñarol, em Montevidéu. Após o apito final de uma virada épica do Palmeiras por 3 a 2, o volante foi acuado pelos adversários e acabou cumprindo o prometido ao acertar mais do que um tapa em Matías Mier. O soco virou quadro na casa dele e rendeu também punição da Conmebol.



Volta da calça vinho

Não demorou para que a diretoria se arrependesse da contratação de Eduardo Baptista. O adeus precoce na competição estadual apenas antecipou a ideia de buscar Cuca (e sua calça vinho "da sorte") de novo. Pouco mais de cinco meses depois de sair, o treinador campeão brasileiro retornou com três torneios ainda em disputa: Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.



Início ruim e foco em mata-mata

Mais preocupado em vencer a Copa do Brasil ou a Libertadores, o Palmeiras praticamente abdicou do Brasileiro desde as primeiras rodadas. Escalou reservas em alguns jogos com o intuito de levar força máxima aos torneios mata-mata.



A estratégia custaria caro. O campeão brasileiro de 2016 iniciou a defesa do título com desempenho muito abaixo do ideal: nas sete primeiras partidas, somou apenas sete pontos, enquanto o Corinthians, que viria a ser campeão, já tinha 19.



Cuca x Felipe Melo

No fim de junho, veio a segunda eliminação. Um gol nos minutos finais deu ao Cruzeiro o empate no Mineirão e a vaga na semifinal da Copa do Brasil. Restaria, portanto, apenas a Libertadores e uma improvável recuperação no Brasileiro.



Para piorar: a queda instaurou uma crise nos bastidores. Ainda no vestiário do estádio, Felipe Melo disse “alguma coisa” contra Cuca. A fala chegou aos ouvidos do técnico, que decidiu não mais utilizá-lo. Dias mais tarde, um áudio vazado, no qual o volante o chama de "mau caráter", culminou no seu afastamento em definitivo. Ou quase definitivo, já que ele seria reintegrado dois meses depois.



Obsessão por água abaixo

Focada exclusivamente na Libertadores, a equipe viu o sonho acabar em uma decisão nos pênaltis contra o Barcelona de Guayaquil, em agosto. Decisão encerrada com uma cobrança desperdiçada por Egídio, que não tinha feito um jogo ruim, mas voltou a ser perseguido por parte da torcida depois disso e não teve seu contrato renovado ao final do ano.



Àquela altura, prestes a começar o segundo turno do Brasileiro, o Palmeiras ocupava a terceira colocação, mas com 32 pontos, 15 a menos do que o Corinthians. O ano, inicialmente cercado de muita expectativa, tinha praticamente terminado.



Saída de Cuca e esperança renovada

Tudo o que se esperava com o retorno de Cuca não se concretizou. Aos poucos, ele mesmo parecia não mais acreditar no projeto. Uma das demonstrações disso foi ter aceitado reintegrar Felipe Melo ao elenco, a pedido da diretoria, e após pedido de desculpas do próprio volante.



Passada uma ameaça de recuperação no Brasileiro, um empate em casa contra o Bahia selou o fim da segunda passagem do treinador pelo clube, em outubro. Em seu lugar, assumiu o auxiliar Alberto Valentim, que renovou a esperança da torcida com bons resultados em sequência. Em determinado momento, a distância para o líder foi de seis pontos.



#FocoNoG4 de vez

Antes de entrar em campo pela 31ª rodada, contra o Cruzeiro, a conta era a seguinte: se derrotasse o time mineiro e, em seguida, vencesse o confronto direto contra o Corinthians, o Palmeiras tomaria a primeira colocação. O clima era um misto de otimismo com pés no chão.



A vitória sobre o Cruzeiro não veio, apesar do futebol bem jogado da equipe no empate por 2 a 2. Também não veio contra o Corinthians, em clássico igualmente com erro de arbitragem. Ali acabou qualquer chance de reviravolta, e o objetivo voltou a ser de vez a classificação direta à fase de grupos da Libertadores.



Roger Machado, vice e...

Na reta final do Brasileiro, já sem chance de tirar o título do rival, a diretoria do Palmeiras se antecipou no planejamento para 2018: decidiu não efetivar Valentim, mas sim contratar Roger Machado, que estava sem clube. O novo técnico assistiu às duas partidas finais já como funcionário e viu o time se sagrar vice-campeão brasileiro.



Antes da virada do ano, também fez os ajustes que considerou necessários no elenco para a próxima temporada. Ao todo, foram cinco reforços: o goleiro Weverton, o zagueiro Emerson Santos, os laterais Diogo Barbosa e Marcos Rocha, o meia Lucas Lima. Nomes que Roger Machado terá à disposição para tentar um 2018 diferente.









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