Com auxílio da Kroll, empresa que tem sede nos Estados Unidos e escritórios em 30 países diferentes, o clube espera reunir provas de que o quinteto de arbitragem recebeu informações de fora – o que é proibido – para rever a decisão de uma marcação de pênalti a seu favor.
Na semana passada, o Palmeiras divulgou imagens nas quais é possível ver o diretor de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF), Dionísio Roberto Domingos, aproximar-se duas vezes de um dos árbitros assistentes na linha lateral, enquanto o árbitro principal estava dentro do campo e se mostrava indeciso quanto à própria marcação.
Com base nesse vídeo, o departamento jurídico palmeirense entrou com pedido de instauração de inquérito no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP). Por isso, o quinteto, o diretor de arbitragem e o delegado daquela partida foram convocados e prestaram depoimento na última terça-feira. A sessão foi acompanhada presencialmente por pelo menos dois funcionários da Kroll.
Atuação recente da empresa no esporte
A Kroll é uma das maiores empresas de investigação privada do mundo. Sua presença no esporte é recente. No ano passado, a empresa contratou Alex Horne, ex-CEO da Premier League, para atuar neste segmento. Mas seu trabalho está mais relacionado a análise de riscos comerciais do que a investigações esportivas propriamente ditas – como neste caso do Palmeiras.
Procurada nesta quinta-feira, a empresa respondeu que "não comenta sobre potenciais clientes ou projetos" e que "quaisquer questões relativas ao tema devem ser dirigidas ao clube". O Palmeiras, por sua vez, informou que o clube não se manifestará sobre o andamento da ação.
No Brasil, a empresa foi protagonista de outros casos de grande repercussão. A Kroll já foi contratada pelo Congresso Nacional para atuar na CPI do Caso PC Farias, que levou o então presidente Fernando Collor a renunciar. A empresa também teve atuação polêmica na Operação Satiagraha e na CPI da Petrobras, rastreando contas no exterior.
Criminalista representa Palmeiras
Requerente do processo no TJD-SP, o Palmeiras também investiu em sua equipe jurídica. Quem representou o clube foi José Luis Oliveira Lima, conhecido como Juca, um dos principais advogados criminalistas do país, em cujo currículo constam atuações para figuras como José Dirceu e J. Hawilla, ex-presidente da Traffic e pivô do escândalo de corrupção na Fifa.
Durante a sessão, além do assistente Daniel Kignel, que integra seu escritório, Juca contou com auxílio de dois advogados geralmente defendem o Palmeiras: Américo Espallargas e Alexandre Miranda.
O tribunal deve apresentar relatório na próxima segunda-feira, quando a Procuradoria poderá oferecer denúncia ou dar o caso por encerrado. Antes disso, o Palmeiras tem até o meio-dia desta quinta-feira para anexar novas imagens aos autos.
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o titulo nao interessa mais. mas meu sonho é ver a verdade que eu sempre soube revelada e provada
tem que investigar sim, e punir quem quer que seja. Seja clube, seja emissora de TV, seja arbitragem, seja quem for, tem que moralizar esse futebol brasileiro. Time sendo favorecido em todas as competições, ai tem alguma coisa errada.
Tem que dar um susto nessa máfia.
Tá certinho o palmeiras PARABÉNS GALIOTE APOIAMOS VC
AVANTI PALESTRA DIGNIDADE ACIMA DE TUDO SEM TACA SO QUERO RESPEITO.
o corinthias nao pode ganhar nada se alguém nao ajudar
Tudo é válido pela moralidade no futebol.
Não acredito que o Corinthians esteja envolvido porém, foi beneficiado.