A “geração belga” que desperta Brasil afora admiração e deboche quase na mesma proporção se fortaleceu. Se há quatro anos De Bruyne, Lukaku e Courtois, entre outros, ainda buscavam se consolidar no cenário internacional, agora eles são protagonistas de alguns dos clubes mais poderosos do mundo.
Courtois, Alderweireld, Vermaelen, Kompany, Vertonghen, Witsel, De Bruyne, Fellaini, Lukaku, Hazard, Mignolet, Mertens, Januzaj, Dembele e Chadli.
As eliminações de 2014 causaram dores muito diferentes em Brasil e Bélgica. Se os donos da casa tiveram de se reconstruir, sobretudo moralmente, depois do 7x1 para a Alemanha na semifinal, os europeus, rivais desta sexta-feira, encararam a derrota para a Argentina, 1x0, nas quartas de final, como uma etapa do processo de crescimento.
É claro que o leque de jogadores é muito mais amplo no Brasil. Reformular o grupo de um Mundial para outro já é quase uma tradição, 7x1 à parte.
Agora, uma junção de fatores une os seis remanescentes novamente: Fernandinho jogará porque Casemiro está suspenso; Marcelo volta ao time no lugar de Filipe Luís; Willian resistiu a atuações frustrantes e se destacou contra o México; Paulinho suportou a dores e também está mantido.
– A seleção brasileira está acostumada e tem responsabilidade de jogar em alto nível. Sabemos das dificuldades do jogo porque a Bélgica exige ainda mais concentração, da nossa capacidade técnica, é um adversário muito forte. Vamos entrar atentos, sabendo que para vencer um grande adversário temos que fazer o melhor – disse o zagueiro Miranda, que só não está na lista de remanescentes de 2014 porque Luiz Felipe Scolari o preteriu por Dante e Henrique.
Para atenuar a questão de ter mantido uma pequena parte do grupo, Tite tem apostado no fortalecimento coletivo de uma maneira de atuar e com o maior número possível de repetições de jogadores.
Alisson, Miranda, Marcelo, Paulinho, Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus são titulares desde o início de sua trajetória, há dois anos. Thiago Silva, Fernandinho e Willian chegaram a ficar no banco, mas sempre participaram ativamente da equipe. Assim como Fagner, reserva de Daniel Alves na maioria das convocações, agora herdeiro da posição.
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