Cleiton Xavier atuou pelo Palmeiras entre 2009 e 2010 (Foto: Arquivo LANCE!)
Em busca de um camisa 10, o Palmeiras procurou o meia Cleiton Xavier, do ucraniano Metalist. O jogador mantém contato frequente com o presidente Paulo Nobre e gostaria de voltar ao clube que defendeu entre 2009 e 2010, mas os valores assustaram - o argentino Maxi Moralez, da Atalanta (ITA), é outra opção para o setor, hoje mais viável.
O Metalist quer 6 milhões de euros (mais de R$ 18 milhões) para vendê-lo e avisou que não tem intenção de emprestá-lo. Nessas condições, o negócio não vai sair: o Palmeiras não tem dinheiro em caixa e as chances de um investidor se interessar por um atleta de 31 anos são praticamente nulas. O contrato dele na Ucrânia, renovado recentemente, vence só no meio de 2017;
O que pode pesar a favor do Verdão é o desejo do jogador. Além do carinho pelo clube e da boa relação com a diretoria, ele deseja sair de Kharkiv, cidade envolvida em conflitos. O atacante argentino Jonathan Cristaldo, outro que está na mira do Verdão, nem se reapresentou para a pré-temporada do Metalist.
Cleiton Xavier e Paulo Nobre conversam quase diariamente desde o meio do ano passado. Na ocasião, o armador utilizou as instalações da Academia de Futebol para tratar uma lesão na coxa direita e até retirou uma ação que movia contra o clube, pedindo o pagamento dos direitos de imagem - ele já havia vencido em primeira instância. As partes chegaram a um acordo na ocasião.
Autor de 16 gols durante sua passagem pelo Verdão, Cleiton não ganhou títulos, mas saiu com moral junto à torcida, especialmente pelo gol que marcou contra o Colo-Colo (CHI), classificando o time às oitavas de final da Libertadores de 2009.
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