Roberto Carlos coloca Verdão à frente do Real Madrid:

1/8/2014 08:32

Roberto Carlos coloca Verdão à frente do Real Madrid:

Ex-lateral-esquerdo compara escalações do Palmeiras com a dos espanhois e recorda:

Roberto Carlos coloca Verdão à frente do Real Madrid:





Imagine colocar frente a frente dois grandes times que marcaram época, mas que atuaram em anos e países diferentes.



De um lado, uma seleção do Palmeiras dos anos 90 com Velloso; Claudio, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Mazinho, Edilson e Zinho; Edmundo e Evair. Do outro, um combinado do Real Madrid dos anos 2000 com Casillas; Michel Salgado, Hierro, Helguera e Roberto Carlos; Guti, Beckham, Figo e Zidane; Raul e Ronaldo.



Nesse encontro imaginário de craques, quem levaria a melhor? Um ídolo com passagem pelos dois clubes tem a resposta na ponta da língua: o Verdão.



Considerado um dos maiores laterais da história do Palmeiras e do Real Madrid, Roberto Carlos marcou época nas duas equipes. Mas ao ser questionado sobre quem era mais galáctico, o ex-jogador, hoje técnico do Sivasspor, da Turquia, coloca os alviverdes em vantagem.



– O Palmeiras também era um time galáctico. Acho até que tinha mais galácticos que o Real Madrid. Lá na Espanha éramos em cinco ou seis, mas no Palmeiras tínhamos 14 ou 15. Todos os jogadores eram do mesmo nível – conta.





Roberto Carlos, atualmente, é técnico do Sivasspor, da Turquia (Foto: Divulgação)



Formado nas categorias de base do União São João, de Araras (SP), Roberto Carlos foi um dos primeiros grandes reforços da Parmalat para o ano de 1993. Em alta no interior paulista, o atleta de 19 anos, que já tinha passagens pela seleção brasileira, chegou ao Verdão para conhecer e atuar ao lado dos ídolos que antes acompanhava pela televisão.



– Eu cheguei ao Palmeiras em janeiro de 1993. Lembro como se fosse hoje, tinha visto a final de 1992 e tinha comentado com o meu pai: “Poxa, bem que eu poderia estar disputando uma final como essa”. E logo depois veio a proposta do Palmeiras para que eu pudesse fazer parte daquele time excelente a partir de janeiro – diz.



– Não tive muita dificuldade quando eu cheguei. Eu me surpreendi mais com o nome dos jogadores que estavam chegando ao Palmeiras porque eu sempre os via pela televisão. Eu era fã desses caras, do Antonio Carlos, do César Sampaio, do Zinho, do Edmundo. Isso foi o que mais me surpreendeu e me deixou um pouco tenso. Eu sabia que ia aprender muito com o aquele grupo – emenda.





Roberto Carlos, com Beckham, um dos galácticos do Real Madrid dos anos 2000 (Foto: Getty Images)



O contato tímido do garoto do interior logo se transformou em uma grande amizade. E o resultado disso veio dentro de campo. Peça-chave do time comandado por Vanderlei Luxemburgo, Roberto Carlos se transformou em unanimidade na posição no futebol brasileiro com os títulos do Campeonato Paulista (1993 e 1994), do Campeonato Brasileiro (1993 e 1994) e do Torneio Rio-São Paulo (1993).



Em alta na Seleção, não demorou para o assédio dos clubes europeus aparecerem. Durante o Campeonato Paulista de 1995 – competição em que o Verdão ficou com o vice-campeonato –, Roberto Carlos acertou com o Inter de Milão, da Itália. De lá, partiu para o Real Madrid e se consolidou como um dos principais nomes do futebol mundial.



– O Palmeiras foi uma vitrine para mim porque ali eu me firmei na Seleção e aprendi a responsabilidade de um jogador profissional. O clube e aquelas estrelas me ensinaram muito. Eu olhava mais para os caras, não falava tanto. Olhava, aprendia e botava no meu currículo. Era um time maravilhoso para se jogar – recorda.





Em pé: Mazinho, Roberto Carlos, César Sampaio, Tonhão, Sérgio e Antônio Carlos; agachados: Edmundo, Daniel, Evair, Edilson e Zinho: o Palmeiras campeão paulista em 1993 (Foto: Agência Gazeta Press)



Em dois anos e meio de Palmeiras, Roberto Carlos atuou em 185 jogos com a camisa alviverde e marcou 18 gols. Depois de passagens por Inter de Milão, Real Madrid, Fenerbahçe, Anzhi e até pelo rival Corinthians, o ex-lateral confessa guardar com carinho as lembranças do período em que atuou no Verdão.



– Sinto saudade porque eu vivi como se fosse uma família. Acordava de manhã, chegava ao CT mais ou menos 9h, treinava às 10h, essa era a minha rotina. Saía para almoçar depois do treino com Tonhão, Antônio Carlos, Cléber, Edmundo. Eu morava com o Edmundo. Nós vivíamos como uma família – afirma.



– Foi ali que começou toda a minha vida no futebol. Foi ali que muitas coisas maravilhosas aconteceram. Era gostoso chegar aos treinamentos e colocar o escudo do Palmeiras no peito. Meu mundo é o Palmeiras – completa.



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24063 visitas - Fonte: Ge

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