OFF: Comentarista critica dificuldade de se 'identificar marginal' em estádios

Carlos Eduardo Éboli diz que depredação de cadeiras, como a ocorrida na Arena Corinthians, pode ser evitada impedindo que vândalos vejam os jogos

No clássico entre Corinthians e Palmeiras, no último domingo, na Arena do Timão, foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Denunciados pela procuradoria do órgão, os dois times podem ser punidos com penas que variam desde a aplicação de multa até a perda de mandos de campo. Na visão do jornalista Carlos Eduardo Éboli, as autoridades poderiam ser mais eficientes em identificar os indivíduos que entram nos estádios com o objetivo de cometer crimes. Segundo ele, a polícia, que escoltou palmeirenses até o palco do jogo, muitos deles mascarados, poderia ser mais atuante.



- Não gosto dessa brincadeira (das máscaras), porque é um ambiente de tensão. Se já está escoltando, já cercou, por que não identifica e manda para a delegacia? Muitos ali já têm ficha suja. Não entendo essa dificuldade em se identificar marginal e vândalo - disse no "Redação SporTV".



Antes do duelo, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, as diretorias de Palmeiras e Corinthians acertaram que quaisquer depredações na área destinada aos alviverdes seriam pagas pelo Verdão.

O jornalista do SporTV Fábio Seixas lembrou que o mesmo vandalismo deve acontecer quando o Corinthians visitar o Palmeiras no novo estádio do rival, a Arena Palestra, programada para ser inaugurada em agosto.



- É tão surreal. O torcedor é tão burro de fazer isso, pois o Palmeiras vai receber o torcedor do Corinthians no seu estádio novinho em folha daqui a alguns meses - disse.



O Corinthians é o vice-líder do Brasileirão, com 23 pontos, e volta a campo neste domingo, às 16h (de Brasília), diante do Coritiba, pela 13ª rodada. O Palmeiras é o 12º, com 13 pontos, e encara o Bahia, no mesmo dia e horário.