As pendências começaram a ser solucionadas em outubro do ano passado, quando o Verdão quitou uma longa dívida, de R$ 35 milhões, com o Banco Banif. O pagamento se deu em 48 parcelas e surgiu do empréstimo feito pelo banco para a compra do jogador junto ao Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, em 2010 – na época, por R$ 14 milhões.
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, presidente alviverde na oportunidade, imaginava que pagaria o valor com verbas extras de marketing, mas o dinheiro nunca apareceu. O tempo passou e, com juros e correção monetária, a dívida mais do que dobrou, saltando de R$ 14 milhões para R$ 35 milhões.
Semanas atrás, um novo acordo relacionado a Valdívia. A Justiça rejeitou em última instância a cobrança de R$ 20 milhões por parte do conselheiro Osório Furlan Júnior em relação ao Palmeiras. Furlan havia emprestado uma quantia para a aquisição do chileno e tinha direito a 36% de uma futura venda.
Como Valdívia saiu no fim do contrato, a Justiça entendeu que Furlan não tinha direito a qualquer centavo. Depois de segunda decisão, o conselheiro ainda foi condenado a bancar os honorários advocatícios do Palmeiras. Nos últimos dias, ele entrou em acordo com os advogados do Verdão e o caso está completamente extinto.
A última das pendências era uma ação do pai de Valdívia contra o Verdão, referente à comissão pela intermediação do negócio. Depois de levar o caso aos tribunais, o meia foi chamado para um acordo e aceitou o parcelamento de R$ 2,2 milhões, que começaram a ser pagos em agosto. O pagamento se encerra em outubro do ano que vem e custa ao clube pouco mais de R$ 157 mil.