Paulo Nobre, presidente do Palmeiras
(Foto: Mauro Horita)
Com mandato para se encerrar no fim do ano, Paulo Nobre vai se manter ligado aos bastidores do Palmeiras por longos anos, mesmo que não seja reeleito. Depois de repassar ao clube cerca de R$ 100 milhões em empréstimos feitos em seu nome, o dirigente agora prepara uma tática para que toda essa quantia seja devolvida integralmente para as instituições financeiras, em um período entre 10 e 15 anos.
A intenção do presidente é comprometer uma parte das futuras receitas do clube para o pagamento da dívida feita em nome dele. A proposta é que 10% do dinheiro que entrará mensalmente nos cofres alviverdes sejam repassados diretamente para abater a quantia.
Segundo Nobre, empréstimos feitos por ele incidem em uma cobrança menor de juros em comparação aos pedidos feitos diretamente pelo Verdão. E essa foi a tática encontrada pela direção para não comprometer ainda mais a difícil situação financeira do clube. A proposta já foi discutida pelo Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras e agradou aos membros. Agora, a ideia deve ser debatida pelo Conselho Deliberativo.
Eleito com a proposta de não comprometer ainda mais as finanças alviverdes, Nobre é questionado internamente por conselheiros pelos gastos na gestão do departamento de futebol profissional e, principalmente, pelo desempenho do departamento de marketing. Desde que assumiu o clube, no fim de janeiro do ano passado, o dirigente não conseguiu acertar um patrocínio para o espaço mais nobre da camisa palmeirense e perdeu peças importantes do elenco, como Barcos, Henrique e Alan Kardec.
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