'Enganado', Valdivia aceitou salários, mas não acertou luvas com o Al Fujairah

Meia assinou um documento em que concordava com a oferta salarial, mas bonificação, forma de pagamento e adiamentos não tinham sido definidos com time árabe

Valdivia diz que foi enganado pelo Al Fujairah (EAU). Sem entender os motivos para a desistência do clube árabe do negócio, o meia afirmou que assinou um documento, no qual aceitava a oferta salarial, mas segundo o próprio jogador ainda tinham pendências. O valor de suas luvas para assinar o vínculo não foi acertado antes de sua ida com a mulher e filhos para a Disney (EUA).



- Eu assinei um documento aceitando os valores, tudo certinho. A única coisa que não estava definida, eram os termos de pagamento, luvas, adiantamento. Eles dizem que não aceitei valores, mas o documento que o Palmeiras tem prova o contrário - disse.





Para o meia, este impasse, juridicamente, não gerou a desistência dos árabes. O jogador diz que foi exposto de forma ridícula pela equipe asiática.



- Eu fui enganado, o Palmeiras foi enganado. Fui tratado como um jogador novo. Deixei de treinar muito tempo. São muitas coisas que envolvem tudo o que tem a ver com entrar na Justiça - acrescentou.



Durante as férias com os familiares nos Estados Unidos, o jogador não conseguiu ser contatado nem por seu estafe nem por seus pais. Ele, porém, não diz que sumiu. Liberado pelo Palmeiras, e sem receber salário do clube desde que a oferta do Al Fujairah (EAU) foi aceita, segundo ele, o Mago disse:



- O Palmeiras me liberou dia 12 de julho. A partir desse dia, não recebi mais salário do clube. Eu não sumi, eu estava na Disney com a minha família. Se tivesse sumido, teria pedido para minha mulher não postar fotos da gente na Disney.



Sua venda sairia por 5,5 milhões de euros (R$ 16,6 milhões), divididos entre o conselheiro Osório Furlan (dono de 36% dos direitos econômicos do jogador) e o Verdão (dono de 54%, que ficaria também com os 10% dos quais o chileno abria mão). O clube dos Emirados Árabes topava até assumir uma multa de 2 milhões de euros que o Al-Ain, ex-clube do jogador, cobrava em caso de transferência para equipes árabes.



Ele, com contrato até agosto de 2015, agora está reintegrado ao grupo de Ricardo Gareca e treinará para voltar à melhor forma física para ser usado no decorrer do Brasileirão e da Copa do Brasil.