[ESPECIAL]: As contratações da era Alexandre Mattos

2/12/2019 12:53

[ESPECIAL]: As contratações da era Alexandre Mattos

Dirigente ficou famoso pelas inúmeras contratações no alviverde

[ESPECIAL]: As contratações da era Alexandre Mattos

Foto: Cesar Greco



O Palmeiras demitiu Alexandre Mattos após a derrota para o Flamengo e encerrou uma gestão de cinco anos do diretor. Homem de confiança do futebol do clube desde a virada para 2015, ele contratou no atacado, acertou bastante e foi protagonista de um Palmeiras que voltou a ser relevante no mercado, mas não se poupou dos excessos.Quando o time sucumbiu aos grandes adversários, ficou evidente a falta de um olhar mais certeiro para o plantel, que apesar de numeroso e valioso no papel não foi capaz de superar os grandes rivais







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2015:



A primeira temporada foi aquela em que se priorizou a quantidade. O time comandado por Oswaldo de Oliveira na final do Campeonato Paulista de 2015, contra o Santos, ainda tem Valdivia e já é liderado por Fernando Prass, mas do resto é inteiramente novo, em nada lembra o time quase rebaixado de meses antes.



Do atacado, o grande destaque é Dudu, cobiçado por outros clubes e firmado como principal voto de confiança para o momento que se iniciava, a marca de um Palmeiras buscando retomar o protagonismo e com o alto faturamento da combinação entre patrocínio e novo estádio. Mas chegam também outros nomes interessantes, desembolsando por gente como Robinho, destaque do Coritiba, Leandro Pereira, atacante da Chapecoense, e Lucas Barrios, contratado após a Copa América.



Aproveita o fim de contrato de gente bem cotada por aí, como Arouca, Aranha, Cleiton Xavier, Lucas, Zé Roberto, Egídio e Alecsandro, e ainda acerta empréstimos para apostar em Vitor Hugo, Kelvin e Rafael Marques. Claro que entre as mais de 20 chegadas, muita gente vira frustração, mas o título da Copa do Brasil no final do ano com protagonismo da maior estrela, Dudu, faz o ano terminar com resultados satisfatórios, ainda que com um Brasileirão de meio de tabela e o irregular desempenho do time que já é de Marcelo Oliveira.



2016:



Segue a tendência de alta rotatividade e uma boa turma que chegou com Mattos já vai buscar outros ares, como Victor Ramos, Andrei Girotto, Jackson, Amaral. Vitor Hugo e Rafael Marques fecham em definitivo, e quatro contratações são fundamentais para o título brasileiro: Roger Guedes, jovem atacante do Criciúma, Moisés, do Rijeka (Croácia), Mina, do Santa Fé (Colômbia), e Tchê Tchê, do Audax - esses dois últimos já no meio da temporada.



Também fica evidente a superlotação do elenco, com contratações que tiveram pouco espaço e sem margem para desenvolvimento no clube, como o goleiro Vagner, do Avaí, que desde então rodou por vários clubes; o meia Régis, que chegou do Sport e logo foi emprestado ao Bahia, e o volante Rodrigo, de bom futebol pelo Goiás que praticamente não jogou. O ponto fora da curva é Jailson: o veterano goleiro do Ceará, que nunca havia jogado na Série A, chega para compor o banco, mas vira destaque do time com a lesão de Prass.



Mattos também valoriza jogadores experientes, com títulos no currículo, para deixar o elenco mais graúdo, ao menos no papel. Assim busca Edu Dracena, em fim de contrato no Corinthians, e Jean, pagando ao Fluminense.



Mas a presença do Palmeiras agressivo no mercado começa a fazer com que o time pague um preço alto por jogadores concorridos pelos grandes clubes, e nem sempre o investimento dá certo. Erik, atacante do Goiás, custa R$ 13 milhões e não vinga.



Com Cuca, que chega depois da péssima Libertadores de Marcelo, vem o título do Brasileiro depois de mais de 20 anos, com destaque para a revelação do clube, Gabriel Jesus, já negociado com o Manchester City ainda quando buscava a taça nacional.



2017:



Eduardo Baptista começa a temporada mas dura apenas até maio, quando Cuca retorna. Alexandre Mattos faz sua contratação mais agressiva ao pagar mais de 10 milhões de dólares por Borja, a maior contratação da história do Palmeiras, que apesar de algumas fases goleadoras nunca justifica tamanho status.



O clube segue gastando também com Alejandro Guerra, Luan, Hyoran, Keno, Raphael Veiga, Juninho e Bruno Henrique, todos custando seus alguns milhões. Com moral na praça, continua cativando atletas em fim de contrato, como Felipe Melo. Acerta com Willian Bigode, trocado por Robinho, e no ataque paga quase R$20 milhões por Deyverson, pedido de Cuca, que não se encanta por Borja.



O treinador deixa o time na reta final do Brasileirão e o Palmeiras termina o ano comandado por Alberto Valentim. O time é vice-campeão brasileiro e passa a temporada sem conquistas.



2018:



O ano começa com Roger Machado e Mattos busca nomes de destaque em clubes brasileiros, pagando por Diogo Barbosa, do Cruzeiro, Weverton, do Athletico-PR, e Gustavo Scarpa, do Fluminense, além de Lucas Lima, em fim de contrato com o Santos, e Marcos Rocha, que chega por empréstimo do Atlético-MG. Assim como aconteceu com Mina dois anos antes, Gustavo Gómez é o estrangeiro que chega para se firmar na zaga, emprestado do Milan.



Mais uma vez o treinador não durou a temporada, e em julho Roger foi trocado por Felipão. O Palmeiras parou nas semifinais das Copas, do Brasil e Libertadores, e venceu o Brasileiro numa arrancada invicta que mostrou o bom nível do elenco. Alternando praticamente o time inteiro entre um jogo e outro, ganha o campeonato com destaque de jogadores que nem era os titulares absolutos.



2019:



Diferente de dois anos antes, o time ganha o Brasileiro mas não perde nenhum destaque, pelo contrário: reforça o elenco e portanto tem um início de ano com grupo bastante inchado, tendendo a seguir com o modelo de dois times que funcionara meses antes.



Mayke e Marcos Rocha são contratados em definitivo, Felipe Pires chega por empréstimo, assim como Ricardo Goulart - ambos duram pouco. No mais, o clube desembolsa uma boa grana por Zé Rafael, Arthur Cabral, Matheus Fernandes, Carlos Eduardo e, depois, Vitor Hugo. Arthur acaba emprestado e para seu lugar vem Luiz Adriano, mais pronto, em fim de contrato. Ramires é outro que chega sem custos, mas sem ritmo de jogo.



Com Scolari, o time se frustra novamente nas Copas e é ultrapassado pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro que liderava mais uma vez. Chega Mano Menezes, que dura apenas 20 partidas num ano sem conquistas nem grande futebol.







Qual contratação mais deu certo e qual deu mais errado na era Mattos?



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3927 visitas - Fonte: Verdaoweb.com

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Felisberto Silva     

põe chinelhinho nisso! são vários integrando panelhinhas. se não fizer uma limpa no elenco. qualquer técnico que vier vai morrer na praia.

Ainda bem que este lixo do Matos saiu,agora falta mandar a metade do time para rua,bando de chinelinhos

Cleilton Queiroz     

Narcelo Galardo otimo tecnico

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