Brasileirão: na rodada dos 'professores', Tite pode ganhar força no Palmeiras

22/8/2014 21:33

Brasileirão: na rodada dos 'professores', Tite pode ganhar força no Palmeiras

Brasileirão: na rodada dos 'professores', Tite pode ganhar força no Palmeiras

Tite, durante o jogo entre Coritiba e Corinthians (Foto: Rodrigo Coca / Ag. Estado)



Com a Raposa mandando prender e soltar no Brasileirão com cara de brasileirinho, mais tranquila na liderança que água de poço, pródigos ‘professores' devem ser as principais atrações da 17ª rodada. Uns por estarem no bico do corvo; outros, por conta de um tira-teima.



Na rota da fila do desemprego, o hermano Gareca e Cristóvão Borges. Já no tête-à-tête, ‘sargento' Felipão x Mano dos manos, os últimos comandantes da amarelinha desbotada.



Ainda ‘virgem' no campeonato, o próprio Gareca admite: um tropeço contra o Coxa significará um carimbo no passaporte para voltar a Buenos Aires.



O Palmeiras completará 11 jogos sem vencer e permanecerá na lanterna. Não há balança que possa aguentar tanto peso, principalmente no ano do centenário (a festa será na próxima terça).



Nos bastidores do velho Palestra Itália, um nome começa a ganhar força para assumir o cargo de salvador da pátria: Tite.



Há, porém, um problema: o tilintar das moedas. Gareca recebe R$ 250 mil por mês, metade do que Tite deve pedir se for convidado - no Corinthians, faturava R$ 600 mil.



Todo mundo sabe que a situação financeira do Palmeiras é das piores. Até aposentado se sente milionário quando ouve o silencioso barulho do cofrinho dos periquitos em revista.



No Fluminense, depois de ser guindado à condição de ‘professor' de primeira, Cristóvão Borges despencou e caiu em desgraça após quatro derrotas consecutivas. Ex-Grêmio, Enderson Moreira pode ser o bola da vez. Renato Gaúcho, amigo de fé do presidente da Unimed, Celso Barros, é outra opção.



Já o embate Felipão x Mano, pelas características dos dois mestres, certamente oferecerá emoções semelhantes a um passeio de barco com a irmã. Estando bom para ambas as partes, um churrasquinho de farofa no Guaíba.

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Bacia das almas. O Palmeiras lidera a corrida do rebaixamento, com 60,4% de chances. O cálculo é de um grupo do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que analisa o Brasileirão 2005. Depois aparecem: Bahêa - 53,2%; Vitória - 47,4%; Coxa - 45,4%; Botafogo - 39,3%; Figueira - 32,6%; Criciúma - 32,1%; Flamengo - 21,8%; Chapecoense - 19,9%; e Goiás - 16,2%.



Sugismundo Freud. Só vela morre de pé.



Grito de campeão. Com 50,8% de possibilidades, o Cruzeiro aparece como favorito disparado ao título, segundo o balanço do pessoal da UFMG. Somando-se os Brasileiros de 2013 e 2014, a Raposa já garantiu 39 rodadas na ponta. O Saci colorado vem bem atrás, com 16,8%. O Corinthians ocupa a terceira posição, com 14,2%, à frente do soberano São Paulo (8,8%). O Fluminense aparece quinto, com 3,1%. O Sport soma 1,8%, enquanto o Galo cisca em 1,2% e o Peixe nada em 1,1%.



Bem, amiguinhos. O Brasileirão com cara de brasileirinho está tão empolgante quanto uma viagem de patinete enferrujado pelas trilhas dos morros uivantes. Na 16ª rodada, foram marcados nada menos que 21 gols, média de 2,1 por jogo. E apenas oito dos 20 times passaram em branco. O resultado só não foi melhor porque Corinthians e Goiás fugiram do script e ficaram nos 5 a 2.



Dona Fifi. E o Fluminense, hein? De time guerreiro a sem-vergonha. De heróis a mercenários.



Bem, diabinhos. Os números justificam o diagnóstico pouco animador da torcida colorada: a colocação do Inter é muito melhor do que o futebol apresentado pelo time no campeonato. Dos 12 pontos que disputou contra os quatro coirmãos mais bem colocados na tabela, ganhou um - empate com o Fluminense (1 a 1). Levou bucha de Cruzeiro (3 a 1), Corinthians (2 a 1) e soberano São Paulo (1 a 0). Excepcional aproveitamento: menos de 10%.



Zé Corneta. Walter, 94 kg, o craque sanfona do Fluminense: engorda-emagrece-engorda.



Pai Jeová. As patacoadas da 17ª rodada do Brasileirão: Botafogo x Chapecoense - fogo nos catarinenses; Galo x Saci colorado - bicada no churrasco; Palmeiras x Coxa - Periquito, aos trancos e barrancos; São Paulo x Santos - peixe, um bom prato; Grêmio x Corinthians - Felipão e Mano morrem abraçados; Fluminense x Sport - Tricolor doma o Leão; Criciúma x Flamengo - voo do Urubu continua numa boa; Vitória x Figueira - ‘oxo';iás x Cruzeiro - Raposa segue imponente; Furacão x Bahêa - festa paranaense.



Caiu na rede. Rayovac, Duracell e Panasonic já disputam o patrocínio máster do Palmeiras.



Gilete press. De Lauro Jardim, em ‘Veja': "São muitas as armas dos novos estádios construídos distantes dos grandes centros para atrair os clubes da Série A. Terminada a Copa, arenas como da Amazônia e Pantanal criaram duas políticas de preços - uma com renda fixa e outra variável. No primeiro caso, um time pode faturar, dependendo da negociação, entre R$ 400 mil e R$ 700 mil, qualquer que seja o público do jogo. A bilheteria, portanto, fica com os donos do estádio. Se apostar em um público alto, o clube negocia receber um percentual da renda - que tem variado entre 30% a 50%." Caixinha, obrigado!



Twitface. Devo não nego, pago quando puder: recado do presidente-tuiteiro Alexandre Kalil. Os salários estão dois meses atrasados no Galo.



Tititi d'Aline. O xerife Lúcio acendeu a lanterna palmeirense: falta mais dedicação em campo. Envergonhado com a última colocação na tabela, o zagueiro lembrou que não adianta alguns jogadores se matarem, enquanto outros preferem ver a banda passar. Mas negou racha no grupo.



Você sabia que... Ganso é freguês do Peixe como tricolor, com três derrotas e um empate?



Bola de ouro. Matheus Santana. O brasileiro bateu pela terceira vez o recorde mundial júnior dos 100 m livre, com o tempo de 48s25, e papou a medalha de ouro na Olímpiada da Juventude, em Nanquim.



Bola de latão. Brasil olímpico. Recuperada de uma série de lesões, a lutadora de taekwondo Natália Falavigna está à procura de patrocínio a dois anos da Rio-16. Campeã mundial em 2005 e bronze nos Jogos de Pequim/08, ela cansou de bancar viagens e treinadores. Chega de abrir a bolsa.



Bola de lixo. Felipão. Soltou os cachorros por causa de uma pergunta sobre a humilhante goleada sofrida diante dos alemães. Disse estar tranquilo, porque Copa é passado, tem uma família linda, saúde e dinheiro: ‘Não adianta encher o saco'. E... gol da Alemanha!



Bola sete. "Valdivia saiu de campo com fratura de nariz, dores na coxa direita, tonturas e falta de ar. Se estiver no seguro, é caso de perda total" (de Tutty Vasques, no ‘Estadão' - pano rápido).



Dúvida pertinente. A expulsão de Mano dos manos ajudou o Corinthians a golear?



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