No limite: entre pressão por adeus, guerra e racha, Gareca tem dia de 'ganhar ou ganhar'

23/8/2014 08:40

No limite: entre pressão por adeus, guerra e racha, Gareca tem dia de 'ganhar ou ganhar'

No limite: entre pressão por adeus, guerra e racha, Gareca tem dia de 'ganhar ou ganhar'

Ricardo Gareca: Palmeiras precisa vencer o Coritiba neste sábado



Três meses depois de desembarcar no Brasil, o treinador argentino Ricardo Gareca pode estar prestes a dar adeus de forma precoce neste sábado. Já teria dado há alguns dias, se seguisse a vontade da família.



Não se despedirá, se ouvir Paulo Nobre e seus seguidores. Mas, em meio à bomba-relógio alviverde no ambiente político, às vésperas do centenário e com as suspeitas de racha no elenco, o limite do comandante está próximo.



O treinador confessou à rádio América, da Argentina, que pode deixar o Palmeiras em caso de novo revés. Pois neste sábado, o teste de fogo será contra o Coritiba, no Pacaembu, às 21h. E por trás da confissão de Gareca há bem mais, conforme apurou o ESPN.com.br.



Desde a derrota contra o Sport na última quarta-feira, na Arena Pernambuco, o treinador conversou algumas vezes com a esposa, além dos filhos, netos e amigos, e praticamente deixou todos avisados sobre a decisão de ir embora se tropeçar.



Família de Gareca está apreensiva com repercussão



Sua esposa Gladys acompanha constantemente os noticiários brasileiros e está assustada com a repercussão que as derrotas do Palmeiras tomam por aqui. Ficou receosa, por exemplo, ao ver notícias e fotos de protestos ocorridos recentemente à frente da casa do presidente Paulo Nobre e com brigas envolvendo a torcida alviverde e rivais. Ela teme que a ira dos alviverdes possa se voltar contra o marido e apelou até para os netos do treinador, Felicitas e Benjamín, para convencê-lo a voltar a Buenos Aires.



Seus filhos, Robertino e Milton, também conversaram com o pai. Eles apoiarão se Gareca quiser ficar, mas pediram seu retorno caso o Palmeiras volte a perder, pois acreditam que ele ainda tem bastante mercado na Argentina e sabem da grandeza que possui o time alviverde no Brasil, ainda mais no ano centenário. Ou seja: se preocupam com represálias mais violentas por parte da torcida motivadas por um revés neste sábado.



Possível racha no elenco e guerra política incomodam



Além da questão familiar, o comandante alviverde tem outras preocupações. A primeira delas é dentro de campo. Internamente, algumas pessoas do Palmeiras pensam que parte do elenco não está totalmente satisfeita com o treinador argentino. O fato ficou ainda mais escancarado depois de o capitão Lúcio conceder entrevista e detonar as recentes atuações, dizendo que "tem que ter mais caráter em campo", que "muitas coisas estão erradas" e "não adianta metade do time correr e outra metade não".



O segundo ponto que incomoda o comandante argentino é com relação aos bastidores. Após meses de convívio constante no Palmeiras, ele já percebeu a guerra política que existe dentro do clube. Ainda mais às vésperas do centenário e com a pressão por voltar a ganhar campeonatos considerados maiores. Esses pontos, aliados às derrotas que insistem em acontecer pelo Campeonato Brasileiro, têm lhe tirado o sono nas últimas semanas.



Treinador não entende ambiente, mas gosta de Nobre



O que Gareca observou dentro dos corredores do Palmeiras não lhe agradou. Inteligente, ele reparou que são casos - isolados - de fofocas, intrigas e tentativas de instaurar o caos por parte de gente de dentro e de fora, membros do conselho, empresários e funcionários do próprio clube. Em conversas informais com amigos, o argentino disse que isso acaba se refletindo dentro de campo e confessou não entender por que todos, apesar de pensamentos distintos, não se unem por um bem em comum, que seria o Palmeiras.



Por outro lado, o comandante mantém boa relação com o presidente Paulo Nobre e gostaria de continuar o trabalho que o mandatário lhe confiou justamente por isso. Mas entende que a pressão seria gigantesca para o caso de novo revés, que obrigaria o Palmeiras a festejar seus 100 anos de vida na lanterna do Campeonato Brasileiro e perigando sofrer seu terceiro rebaixamento na história. A crise que se agravaria seria incalculável.



Até o momento, o argentino tem seis derrotas e um empate em sete partidas pelo Campeonato Brasileiro. Vitórias, só duas pela Copa do Brasil, e mais uma em amistoso diante da Fiorentina. O Palmeiras é o último colocado da Série A e completa 100 anos na próxima terça-feira, dia 26 de agosto. Uma festa está marcada pelo clube, mas a lanterna na competição jogaria "água no chopp". Está nas mãos de Gareca e seus comandados evitar.



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