Análise: o que funciona e o que ainda precisa melhorar no Palmeiras de Luxemburgo

27/1/2020 11:45

Análise: o que funciona e o que ainda precisa melhorar no Palmeiras de Luxemburgo

Como o empate sem gols com o São Paulo aponta um caminho para o Verdão de 2020

Análise: o que funciona e o que ainda precisa melhorar no Palmeiras de Luxemburgo

Foto: Marcos Ribolli





O empate sem gols entre Palmeiras e São Paulo no último domingo, em Araraquara, pouco (ou nada) vai representar para a classificação dos dois times ao mata-mata do Campeonato Paulista. Mas o Choque-Rei válido pela segunda rodada do torneio estadual pode mostrar o que está dando certo no time de Vanderlei Luxemburgo. E o que ainda pode melhorar. Depois de conquistar o Torneio da Flórida e de golear na estreia do Paulistão, o Palmeiras teve diante do São Paulo o seu primeiro grande desafio da temporada.







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Contra um rival que gosta de avançar a marcação e ter a bola nos pés, o Verdão teve dificuldade para cortar a constante troca de passes do adversário e, principalmente, sair para o jogo. O lado esquerdo foi um problema nos primeiros 20 minutos.



No lugar do que vinha sendo trabalhado por Luxemburgo – uma marcação alta e pressão no adversário –, os palmeirenses optaram por esperar o São Paulo e apostaram mais nos contra-ataques, com a novidade Gabriel Veron no lugar de Raphael Veiga no time titular.



A velocidade não foi tão decisiva, mas o que voltou a funcionar mais uma vez foi a armação de Lucas Lima. No primeiro tempo, ele deixou Dudu na cara do gol e deu ótimo passe para Victor Luis tentar o cruzamento dentro da área.



Quem também se apresentou como "novidade" do time de 2020 foi Ramires, que deu boa saída de jogo para o meio de campo palmeirense da metade para o fim da primeira etapa. E foi do meio-campista a melhor chance antes do intervalo – ele se antecipou, roubou a bola e chutou de longe para acertar a trave de Volpi.



Na marcação, Felipe Melo teve mais uma atuação segura na nova função. Com exceção ao lance em que Daniel Alves apareceu livre na área, o agora zagueiro e capitão liderou o time sem cometer uma falta durante os 90 minutos em mais um jogo da equipe sem sofrer gol – o terceiro em quatro disputados no ano.



Ainda falta, porém, um ajuste melhor entre a dupla de zaga e a dupla de volantes. Foi por ali que o São Paulo tentou organizar as suas melhores investidas, nas costas de Ramires e Gabriel Menino, mas parou muitas vezes em erros de seu sistema ofensivo.



Se pouco sofre gols (um em quatro jogos), o Verdão também tem sofrido para marcar. O time de Luxemburgo passou zerado em seis dos oito tempos jogados até agora. As exceções foram as segundas etapas contra New York City FC (2 a 0) e Ituano (4 a 0).



Isolado como centroavante, Luiz Adriano jogou no contra-ataque, que não é muito de sua característica. Quando teve a bola na área, levou perigo ao cabecear no travessão (veja abaixo) e depois teve mais companhia e divisão de função ao ter Willian mais próximo.





O que deve precisar de mais ajustes ao longo da temporada é o lado esquerdo. Na frente, Gabriel Veron ganhou vaga de Raphael Veiga e assim deve permanecer. No quarto teste do ano, Luxemburgo optou por mexer mais uma vez.



Mesmo que Victor Luis tenha conseguido obrigar Volpi a fazer ótima defesa em um chute de longa distância e se apresentado como alternativa constante na frente, parece que o time perde em chegada pela frente. Assim como perde defensivamente – e pouco muda no ataque – com Diogo Barbosa.



A resposta foi positiva do primeiro clássico de 2020, que manteve o Verdão com uma invencibilidade de agora dez jogos contra o São Paulo (o recorde na história do confronto).



O próximo jogo será o reencontro de Vanderlei Luxemburgo com o sempre exigente torcedor paulistano – contra o Oeste, no Pacaembu, na quarta-feira.







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2856 visitas - Fonte: GLOBOESPORTE

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