100 anos de Verdão: Crônica especial e a visão da Liberta-99 por Paulo Nunes

2/9/2014 15:33

100 anos de Verdão: Crônica especial e a visão da Liberta-99 por Paulo Nunes

Palmeiras conquistou a inédita Copa Libertadores com a efetividade de Felipão e ainda viu nascer o Santo da meta alviverde. L! publica pôster histórico

100 anos de Verdão: Crônica especial e a visão da Liberta-99 por Paulo Nunes

São Marcos depois de Palmeiras 2x1 Deportivo Cali (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)



'Visão do título', por Rafael Bullara





A maneira acadêmica do Palmeiras jogar não combinava com a Copa Libertadores. Na década de 1960 foram duas derrotas na final, e em 1994 o supertime de Vanderlei Luxemburgo também parou pelo caminho.



Para conquistar a América o Verdão mudou a maneira de jogar. Felipão chegou dois anos antes com a missão de formar uma equipe campeã. O futebol vistoso se transformou no de resultado. E assim foi até a noite do dia 16 de junho de 1999.



O pênalti perdido por Zapata no Palestra Itália ratificou a conquista suada em que os melhores clubes do continente ficaram pelo caminho.



Para vencer a Libertadores era preciso superar potências e o Palmeiras se superou contra Vasco, até então o atual campeão, Corinthians e o todo poderoso River Plate.



Na primeira fase o encontro com o maior rival já dava mostras do quanto o palmeirense sofreria. A fase de grupos ainda tinha os paraguaios Olimpia e Cerro Porteño. A classificação apertada na segunda posição colocou o Verdão frente a frente com o Vasco, algoz do título brasileiro um ano e meio antes, logo após a chegada de Felipão ao clube.



A vaga contra os campeões veio em São Januário com show de Alex, Paulo Nunes e a eficiência de Arce. Se alguém tinha alguma dúvida da capacidade daquele time, ao eliminar o campeão o respeito aumentou. Nas quartas de final, novo encontro com o Corinthians. Para superar o tradicional adversário, nada melhor do que contar com um Santo no gol.



Marcos fez de tudo no primeiro jogo da fase de mata-mate e nos pênaltis se agigantou nas cobranças.



Tão gigante quanto o Monumental de Nuñez, o camisa 12 segurou até pensamento contra o River Plate na Argentina e deixou o caminho para Alex brilhar no Palestra. A atuação de gala garantiu a vaga na final.



Contra o Deportivo Cali, o roteiro de sofrimento seguiu e ganhou requintes de crueldade até as penalidades e o erro de Zinho logo no primeiro. Aos gritos de "fora, fora, fora" a torcida viu Bedoya chutar na trave e Zapata isolar. A imagem de Marcos correndo de braços abertos para comemorar com a torcida será eterna.



'Felipão foi o craque dessa Libertadores', por Paulo Nunes



Atacante campeão da Libertadores



Eu sou suspeito para falar, afinal devo muito do que eu sou hoje ao Felipão. Com ele, eu me tornei um jogador conhecido e, juntos, conquistamos muitos títulos. A Libertadores eu guardo com carinho pois foi a primeira na história do Palmeiras. Podem vir outras, assim espero, mas essa sempre será lembrada porque foi a primeira, era um sonho da torcida e, nós, com um grupo forte e unido, comandado pelo Felipão, conseguimos sair de inúmeras situações difíceis, questionamentos até de parte da nossa torcida, mas mostramos que, com muito trabalho, as coisas podem dar certo.



O Felipão foi o melhor treinador que eu tive em toda a minha carreira. Mais do que isso, ele sempre foi como um pai. Felipão é uma pessoa de pura emoção, de montar um grupo, de fechar a equipe, de tirar do jogador toda vontade e determinação. Eu vejo que muita gente, principalmente da imprensa, o critica muito, mas no vestiário era um paizão para todo mundo, ajudava alguns jogadores até fora de campo, coisa que poucos sabem. Eu tenho certeza de que ele estará eternamente na minha vida e tem que ser assim também para todos os palmeirenses.



São tantas coisas boas para lembrar, mas guardo uma que, depois que empatamos com o Vasco no Palestra Itália, davam como certo que em São Januário não daria para a gente vencer. O Vasco era o atual campeão da Libertadores. Quando tiramos eles, aí vimos o quanto a equipe era forte e sabíamos que a chance de sermos campeões era muito grande.



E essa confiança nos ajudou bastante nos jogos contra o Corinthians, o River Plate e, claro, na final contra os colombianos. Parecia que os pênaltis duravam uma eternidade. Na hora que o Zapata errou, eu vi o Marcão correndo, a gente se abraçando. Aí a ficha caiu, uma emoção inesquecível. Eu me sinto orgulhoso de ter ajudado o Palmeiras a conquistar um dos maiores títulos em 100 anos.





(Quarta revista-pôster especial do LANCE! sobre o centenário: nesta quarta nas bancas)



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