Apito flexível: juiz que voltou atrás em pênalti do Coxa repete atos passados

8/9/2014 07:41

Apito flexível: juiz que voltou atrás em pênalti do Coxa repete atos passados

Francisco Carlos do Nascimento tem histórico de lances assim: pênalti cancelado para o Joinville e polêmico gol de mão de Barcos pelo Palmeiras

Apito flexível: juiz que voltou atrás em pênalti do Coxa repete atos passados

Francisco Carlos do Nascimento consulta quarto árbitro antes de anular pênalti (Foto: Divulgação/ Site oficial Coritiba)



Se mudar de decisão valesse para um árbitro o mesmo que um gol vale para um jogador, Francisco Carlos do Nascimento poderia pedir música no “Fantástico”.



Ao marcar um pênalti para o Coritiba neste domingo, na Arena Fonte Nova, contra o Bahia, e voltar atrás mais de dois minutos depois (veja no vídeo ao lado), o árbitro alagoano repetiu gestos do passado.



Ele fez a mesma coisa em duelo entre Atlético-PR e Joinville, pela Série B de 2012, e também cancelou um gol que apitara a favor do Palmeiras, marcado por Barcos, com a mão, contra o Inter – no mesmo ano, mas pela Série A.



No jogo deste domingo, ficou evidente o desconforto do árbitro após a marcação de pênalti de Lucas Fonseca, do Bahia, em Zé Love, do Coritiba. O lance foi claramente fora da área.



Francisco parecia não ter a menor convicção daquilo que havia indicado. Tanto que só começou a agir para repensar a decisão depois de dois minutos de reclamação dos jogadores do Bahia. Como não havia torcida no estádio, foi possível ouvir a argumentação dos atletas.



- Chicão, admite o erro, Chicão. Foi fora da área – disse o goleiro Marcelo Lomba.



E aí o juiz fez o que o camisa 1 tricolor pedia: admitiu o erro. Mas primeiro falou com um dos auxiliares, Carlos Jorge Titara da Rocha (AL), e com o quarto árbitro, Johnn Herbert Alves Bispo (BA). Quando cancelou o pênalti, teve que lidar com a reclamação dos jogadores do Coritiba. Mas a falta acabou mesmo cobrada de fora da área. E o jogo terminou empatado por 0 a 0.



Em 2012, situação muito parecida aconteceu no empate por 1 a 1 entre Atlético-PR e Joinville, em Paranaguá, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O árbitro anotou pênalti do zagueiro Manoel, do Furacão, no atacante Lima, do JEC, mas a infração, a exemplo do que ocorreu neste domingo, foi fora da área Quarto árbitro e assistente avisaram Francisco, que mudou de decisão. O pênalti virou falta.



A confusão ocorreu em 28 de agosto de 2012. Quase dois meses depois, em 27 de outubro, o árbitro voltou a se envolver em polêmica semelhante.



No Beira-Rio, deu gol de Barcos, que mandou para a rede com a mão, aos 18 minutos do segundo tempo, e depois voltou atrás (lembre no vídeo ao lado). O Inter venceu por 2 a 1, e os jogadores do Palmeiras saíram de campo revoltados.



- É um banana –esbravejou o zagueiro Henrique.



O lance teve desdobramentos. O Palmeiras foi ao STJD para anular o jogo, alegando que houve interferência externa na decisão da arbitragem – Gérson Baluta, delegado da partida, teria sido avisado por repórteres do toque de mão do atacante.



O Tribunal, porém, não aceitou a reclamação alviverde e manteve o resultado da partida. O Palmeiras acabou rebaixado para a Série B.



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4629 visitas - Fonte: Ge

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