Goleiro do Verdão aposta em torcida como detalhe decisivo no clássico

Mais de 26 mil palmeirenses compareceram ao Pacaembu para acompanhar a vitória sobre o Grêmio



Mesmo quando o desempenho em campo não agradava e o time chegou a ocupar a última colocação do Campeonato Brasileiro, a torcida do Palmeiras não desapontou, compareceu em bom número ao Pacaembu e mostrou apoio antes de criticar. Agora, com três vitórias consecutivas, o Verdão quer seguir contando com esse aliado para encarar uma sequência complicada: os dois próximos jogos em casa são os clássicos contra Santos e Corinthians.



Ao projetar o duelo do próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), contra o time da Vila Belmiro, o goleiro Fernando Prass apontou justamente o apoio das arquibancadas como vantagem para o Palmeiras. “O diferencial que pode ter nesse clássico é a torcida, vamos jogar em casa, devem esgotar os ingressos, e a gente acredita muito no coletivo. Estamos preparados para isso”.



O goleiro alviverde lembrou o período mais complicado neste Campeonato Brasileiro, quando a equipe ficou dez jogos sem vencer e a torcida ainda assim compareceu em bom número. Ao rasgar elogios ao comportamento dos palmeirenses, Prass também projeta a possibilidade de este incentivo ser mais detalhe que decide os clássicos.



“A torcida do Palmeiras cobra, mas durante os jogos, até em nossa sequência de derrotas, fez o que é muito difícil de fazer, mas é a conduta perfeita: cantou e apoiou o jogo inteiro, só no final ela cobrou. O clássico será muito equilibrado, e a torcida pode ser o detalhe a nosso favor”, acrescentou.



No primeiro turno, o Palmeiras viveu o seu período mais complicado ao longo da sequência que agora terá pela frente, na qual enfrentará os times que estão na parte de cima da tabela. O calendário, no entanto, mesmo com o recente histórico, não assusta o arqueiro palmeirense, que vê os jogos diante dos adversários diretos na briga contra a degola com grau de dificuldade até maior.



“Serão grandes adversários, grandes jogos, mas hoje o equilibro é muito grande. Não vejo jogar contra o Santos ser mais difícil do que pegar o Botafogo, que era concorrente direto. Não podemos encarar de maneira diferente”, avaliou o arqueiro palmeirense, relembrando a importante vitória, por 1 a 0, no Maracanã, que marcou o seu retorno ao time titular.