Presidente palmeirense descarta time milionário em 2015

Manutenção de Valdivia é uma das prioridades (César Greco/Palmeiras)



Austeridade nas finanças do clube. Essa é a principal promessa de

campanha de Paulo Nobre para tentar a reeleição como presidente do Palmeiras. “Ele vai montar uma equipe competitiva, mas sem loucura”, avisa Antonino Jesse Ribeiro, vice-presidente alviverde.



A preocupação em não endividar ainda mais o Palmeiras tem tudo a ver com a filosofia de Mustafá Contursi, aliado mais poderoso que apoia a chapa de Nobre na disputa contra Wlademir Pescarmona — a eleição está marcada para 29 de novembro.



“O presidente não vai tirar dinheiro em banco para contratar jogador”, acrescenta Jesse, repetindo as palavras ditas por Nobre nos últimos

encontros com os conselheiros, para quem tem pedido ajuda no convencimento dos sócios alviverdes.



Desde janeiro do ano passado, data em que tomou posse, o presidente

já colocou R$ 135 milhões do próprio bolso para pagar dívidas antigas e impedir que salários e direitos de imagem dos jogadores atrasassem.



Nobre ainda promete dar mais atenção à parte social, que foi deixada de lado em razão da dificuldade com o fluxo de caixa e com o time de futebol, que foi campeão da Série B em 2013 e briga para não voltar para lá.



As primeiras vítimas da prometida economia de Paulo Nobre, em caso de reeleição, serão José Carlos Brunoro e Omar Feitosa, diretor executivo e gerente de futebol do clube, respectivamente.



Voto da discórdia - Um dos líderes da oposição, Vittorio Pescosolido detonou Valdivia por ter declarado sua torcida pela reeleição de Nobre. O conselheiro entende que, se todos os 40 jogadores fossem ouvidos, o “já carregado ambiente descambaria”.