1/8/2016 14:32
No gramado em que a luta o aguarda, ídolo
Em 1996, nós tínhamos o melhor ataque em anos, como eu já disse em outro texto. Mas o interessante daquele ano é que debaixo do nosso gol havia um dos maiores goleiros da nossa história, um arqueiro insubstituível aos olhos do torcedor. E teria que ser grande. Gigante e abençoado como um santo para assumir o lugar.
Antes de ser Santo, era só o Marcos – o banco do Velloso. A chance apareceu de um terceiro cartão e um ambiente perfeito para estreia: jogo em casa, torcida ao lado e um campeonato que estava nas nossas mãos. Em uma partida que a bola pouco chega ao gol, difícil é provar a capacidade como substituto. Mas nós, palmeirenses, somos tão agraciados de uma força maior que estava lá o lance, que por anos seguintes, seria o nosso suspiro, lágrimas e alegria. Marcos pegou o pênalti, o lado já havia sido cantado pelo Velloso. Era só confiar, correr para o abraço e plantar a esperança no coração da torcida.
Anos depois seria na mesma linha de cobrança que ele se tornaria Santo. Após uma lesão do goleiro que, até então, era insubstituível. O resto da história todos vocês já conhecem.
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O Palmeiras é gigante por ter jogadores que quiseram ser do tamanho do clube. Que foram tão nossos quanto se é possível ser.
Quando Fernando Prass chegou ao Palmeiras, o sentimento de desânimo nos reprimia. Ninguém seria capaz de substituir uma criatura tocada por uma força maior, que agora já era tombado como patrimônio histórico do clube e recebia um “São” a frente do nome.
Como era possível o time com a maior referência de goleiros do Brasil estar em uma fase como aquela? Com medo de que a bola chegasse ao gol? Não tinha saída.
Mas teve. A saída veio da humildade de um ser humano que entende o tamanho de uma história. Do goleiro que vestiu a camisa como se estivesse saído dos gramados da nossa base. Que cantou o hino como um de nós, por amor. E chorou como todos nós, por libertação. Ele é um de nós. Nosso. Um dos nossos. E a nossa torcida sempre será para ele.
Às vezes, tudo o que precisamos é de uma chance. Tem que ser gigante como o Palmeiras, Vagner. Tem que ser gigante como o Prass. Assim como na vez de Marcos, nós temos o melhor ataque em anos.
São Prass, bem-vindo de volta a sua seleção. Ao time que você fez seleção. Bem-vindo de volta a sua casa.
Existe um gramado em que a luta o aguarda. E os nossos corações também. Jogaremos por você, ídolo.
O verde é a cor da inveja? Pra eles.
Pra nós, o verde é a cor do amor.
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3204 visitas - Fonte: ESPN FC
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eu mesmo critiquei o prass quando ele era do Vasco chamei ele muitas vezes de mao de quiabo ou que ele tinha passado manteiga nas luvas essas fiações q a gente faz com foleiros mais hj eu sou fam fam de sao prass o melhor goleiro do brasil pela q a selecao acabou com a nossa alegria tirando 2 jogadores nossos agora e so desejar #forcaprass vc e dde eu retiro tudo q ja disse sobre vc
posso ta me preceptando mais acho q o Vagner nao vai vingar no Palmeiras,pq o goleiro ou É Bom ou nao é,o meio termo é o fundo da Rede,Ca estamos nois com o mesmo ploblemas de anos atras,estes q nos atormentaram tanto estao de volta,a Falta de um Bom goleiro.
A Seleçao só veio pra fode com o Palmeiras.
tem q testar o jailson