Um dos grandes nomes da história do Palmeiras, o ex-meia Jorginho Putinatti foi ídolo nos anos de 1980 e disse que os dois meias do clube atualmente – Raphael Veiga e Gustavo Scarpa – têm suas características de jogo.
“O Scarpa joga pelo lado esquerdo do campo e também faz a função por dentro. O Veiga joga mais centralizado, mas também faz a função por fora. Acho que meu estilo de jogo é mais parecido com o do Veiga, porque ele pisa na área para finalizar também”, comparou.
Jorginho é atualmente secretário adjunto de esportes em sua cidade natal, Marília (interior de São Paulo) e elogiou Raphael Veiga. “Ele faz a função de abrir espaço para os outros jogarem e também procura o espaço em campo. Ele é muito inteligente e finaliza muito bem”, comentou.
O ídolo palmeirense destacou que em sua época, os homens de frente tinham um comportamento em campo bem diferente dos dias atuais, sem a bola. “A gente não marcava, mas fazia uma espécie de sombra no adversário. Hoje não tem como só voltar para marcar, você precisa realmente marcar o adversário. Todos são obrigados a marcar”.
Jorginho lembrou que na década de 1980, os meio-campistas corriam o mesmo tanto dos dias atuais e o que mudou foi o ritmo dos defensores e atacantes.
“Os zagueiros não se desgastavam muito fisicamente, hoje eles ficam próximos da linha do meio-campo para defender e a ultrapassam constantemente para atacar. É outra dinâmica de jogo”.
Elogios ao técnico português
O ex-meia do Palmeiras elogiou o trabalho do técnico Abel Ferreira e frisou que o português transformou o clube em um ótimo exemplo coletivo.
“Ele montou um grupo forte e de uma maneira em que se precisar mudar algumas peças, os que entram mantém a mesma dinâmica de jogo. Sabem o que precisa ser feito em campo, por isso ganham quase tudo”.
Apesar de ser uma equipe que tem conquistado resultados, Jorginho disse que o Palmeiras não joga o melhor futebol do Brasil.
“Eu já disse que tem um grupo muito forte e que todos se entregam bastante em campo, mas para mim não é um futebol bonito. Aliás, eu não acho que ninguém esteja jogando um grande futebol”.
Com a camisa do Verdão, Jorginho realizou 369 jogos (entre 1979 e 1987) e assinalou com 95 gols.
Palmeiras, 2022, Jorginho, Raphael Veiga
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( o cara ficou sem jeito ????)
Vc está certo Roberto Tolin,eu também penso da mesma amo a camisa, não o que está dentro dela,eu fiquei com dó do outro torcedor naquele dia,o cara ficou sem e eu evitei ficar olhando pra ele,pra não deixá-lo mais constrangido ainda,a partir daquele dia,mudei o meu conceito em muitas coisas relacionadas ao futebol, aquiloe fez ver que, primeiro a família, depois o futebol,e acima de tudo isso, Deus
Como a maioria desses jogadores Enderon. Sonham com a fama e depois que conseguem dão de costas para os torcedores, só dão sorrisos quando lhe apontam câmeras. É por isso que torço e amo o meu Palmeiras. Jogadores, vão e vem, e o clube fica. Bato palmas enquanto está representando o manto, na primeira pisada de bola.....vasa, seja quem for.
Esse Jorginho nunca foi ídolo,era um bom jogador e um ótimo cobrador de escanteio,assisti muitos jogos dele no Palmeiras no antigo Palestra Itália, inclusive uma vez no Morumbi em um jogo a noite, estávamos esperando o ônibus o antigo CMTC,que na época levava e trazia os torcedores aos jogos, quando um torcedor viu ele a esposa dele e o saudoso Wagner Bacharel,este sim foi um ídolo,e caiu na besteira de pedir um autógrafo pro Jorginho,que simplesmente ignorou o torcedor,saiu xingando,entrou no carrão dele e deu uma carona pro Wagner Bacharel e sumiu, FDP,alias num jogo difícil teve que descer as escadas correndo durante um jogo porque deu caganeira nele