Se Endrick é, com apenas 16 anos, uma das maiores joias do futebol brasileiro, muito disso passa pelo apoio de seu pai, Douglas Ramos. Douglas é um dos grandes incentivadores do atacante do Palmeiras e está sempre o acompanhando.
Durante a entrega do Prêmio Mesa Redonda, da TV Gazeta, com participação de Endrick, Douglas estava ao lado do filho. Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, o pai da promessa palmeirense falou sobre seu papel na evolução do garoto.
“Não só para o Endrick, como para todos os atletas novos, o pai e a mãe são essenciais. É fundamental. É quem vai te dar força nos momentos bons e ruins. Nos momentos ruins, os amigos desaparecem e você tem o alicerce do pai e da mãe. Sem pai e sem mãe, tudo fica mais difícil", contou Douglas.
O pai orgulhoso ainda deu dicas para outros na mesma situação que a dele, com filhos atletas. Em sua visão, o ideal é tentar tirar pressão do filho e não considerá-lo uma fonte de dinheiro.
"Mas não é jogar tudo nas costas do filho. Não podemos achar que o filho é a solução de te tirar da pobreza, te dar um carro ou uma vida melhor, mas sim mostrar para o seu filho que você vai estar do lado dele para o que der e vier, seja dentro ou fora de campo. Você tem que estar do lado dele e não pensar nele como um produto e sim como um filho”, disse.
Hoje, Endrick é um das grandes promessas do futebol brasileiro. O garoto surgiu na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Ele liderou o Palmeiras rumo à inédita conquista do principal torneio de base do país. Com o destaque nas categorias de base, a torcida passou a pedir o atleta no profissional.
Depois de segurar a promoção por algumas semanas, o técnico Abel Ferreira decidiu lançar o atacante na vitória sobre o Coritiba, no dia 6 de outubro no Allianz Parque. Desde então, ele disputou sete jogos no profissional e marcou três gols.
Ao relembrar a trajetória do filho. Douglas Ramos não escondeu o seu orgulho. Apesar da alta expectativa e dos bons números já conquistados por Endrick, o pai da joia salientou a importância de manter a humidade para que tudo dê certo.
“É até engraçado dizer. Minha esposa sempre falava que acreditava muito no Endrick. Desde os quatro anos de idade, ele jogava com meninos de seis, sete anos. A gente sabia que ele tinha um futuro muito promissor. Não é à toa que, mesmo com os nãos de Santos, Corinthians, São Paulo e outros clubes, nós não desistimos. A gente sabia do potencial", disse.
"Ver ele vestindo a camisa do Palmeiras, conquistando um título inédito, que foi a Copinha, e ganhando um título com 16 anos no profissional…é algo sem palavras. Não é um dever cumprido, mas estamos no caminho certo. Se continuarmos neste caminho, com humildade, pés no chão e levando a essência da onde viemos, vai dar tudo certo. É isso que passo para ele”, finalizou.
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