"O esquema com três zagueiros é retranqueiro". "O Palmeiras faz pouco nesse estilo reativo". A goleada por 5 a 0 sobre o Independiente Del Valle-EQU, nesta terça-feira, ajudou a desmistificar alguns dos principais discursos contra a equipe de Abel Ferreira.
Mesmo tendo menos de 40% de posse de bola, o Verdão poderia – sem exagero – ter feito sete contra um dos principais rivais no grupo A. Um recado claro sobre a força do atual campeão da Copa Libertadores.
Exceto pelos 15 minutos iniciais do segundo tempo, o Palmeiras teve alto nível de concentração no Allianz Parque. Mais uma vez com três zagueiros, o time se defendeu no 5-3-2. Quando tinha a bola, deu toda a liberdade para Rony se movimentar. E se há um jogador que gosta da competição, é ele.
Artilheiro do Palmeiras na campanha do título com cinco gols (empatado com Luiz Adriano) e autor da assistência na final, Rony fez mais dois na noite de terça. Ele foi a válvula de escape e o jogador mais perigoso do Verdão, que apostou em um estilo de jogo agressivo, com marcação alta para dificultar a principal arma do Del Valle: o toque de bola.
O time, que jogou com três zagueiros e muitas vezes sem a bola, não ficou apenas atrás, esperando os equatorianos. Foi apertando próximo da área de ataque que saiu a jogada do primeiro gol, de Rony. Ao abrir o placar com 10 minutos, o Palmeiras tornou o jogo ainda mais a seu favor. E aos 19, Luiz Adriano encerrou o jejum de 12 partidas em branco para ampliar.
A vitória por 2 a 0 no primeiro tempo foi incontestável. Com Danilo centralizado, Raphael Veiga pela direita e Patrick de Paula pela esquerda à frente da linha de cinco, o Palmeiras tirou os espaços e não foi ameaçado antes do intervalo. Quando atacava, mantinha Marcos Rocha mais preso, enquanto Victor Luis se aventurava à frente na esquerda.
No início do segundo tempo, a equipe de Abel Ferreira viveu seu momento de maior dificuldade, mas ainda assim protegeu bem sua área – as chances do Del Valle, defendidas por Weverton, vieram especialmente em finalizações de longa distância.
O jogo voltou ao controle quando Patrick, para coroar seu bom jogo, roubou a bola na entrada da área e fez 3 a 0. A partir desse lance, veio a avalanche, com os gols novamente de Rony e de Danilo Barbosa. Willian e Wesley ainda tiveram chances claríssimas para fazer um impensável 7 a 0, mas desperdiçaram.
Depois de poupar boa parte dos titulares nas últimas rodadas do Paulista, o Palmeiras deu a resposta na Libertadores. Jogou ao seu estilo, de forma vertical, mas com repertório. Teve gol a partir de pressão alta, em jogada de ultrapassagem e bola parada.
Com jogos a cada dois dias, é impossível querer "abraçar o mundo". A estratégia de usar os garotos no Paulista para ter um time mais inteiro na Libertadores é necessária. O Palmeiras, de fato, teve seus problemas neste início de temporada, mas entrou em uma turbulência exagerada. A atuação dessa terça mostrou por que o Verdão venceu a Libertadores e como pode entrar novamente forte na briga pelo título continental.
Falar mal, apenas por falar, é coisa feia. Agora, essa imprensa anti palestra tá falando que o Abel reclama de barriga cheia, pedindo reforços . Precisamo de um centro avante urgente, independente de quantos gols fizermos. Temos que subir nosso patamar.
Junior, vc tá certo. A imprensa urubugamba não vive babando no elenco urubulino. Temos sim que melhorar nosso elenco. vive falando
Parabéns Rony,
Ontem o F.Melo mostrou porque ainda é muito importante p o Palmeiras.
Falar mal, apenas por falar, é coisa feia. Agora, essa imprensa anti palestra tá falando que o Abel reclama de barriga cheia, pedindo reforços . Precisamo de um centro avante urgente, independente de quantos gols fizermos. Temos que subir nosso patamar.
Se tivesse colocado time misto, também tava classificado no Paulista, foi colocar só a base aí se complicou.
Cadê os críticos do rony? Bando de vacilões