Após vencer a Inglaterra no último sábado (14), a Itália volta a campo nesta sexta (20), às 13h, para enfrentar a Costa Rica, na Arena Pernambuco, pela segunda rodada do Grupo D da Copa do Mundo. Para Mazzola, ídolo palestrino na década de 50 e que disputou Mundiais tanto por Brasil quanto pela Azurrra, os europeus entram no torneio com o objetivo de derrubar o favoritismo do anfitrião Brasil.
“O Brasil entrou como favorito nesta Copa por jogar em casa e pela motivação da revanche de 1950 (quando o time nacional, sediando a competição pela primeira vez, perdeu a decisão para o Uruguai). Além disso, a equipe do Felipão mostrou um bom futebol nos últimos tempos. Tirando o Brasil, eu vejo com boas chances Alemanha, Argentina e Itália, as quais precisarão mostrar um diferencial para conquistar o título”, afirmou.
Mazzola, apelido recebido pela semelhança física com Valentino Mazzola, ex-craque da Seleção Italiana, foi campeão pelo Brasil em 1958, na Suécia. Quatro anos depois, o ex-alviverde, mais conhecido então por Altafini (seu sobrenome), não pôde ser bicampeão no Chile. “O Brasil não quis me convocar. Eles não chamavam jogadores que atuavam fora do país na época. Eu era novo e não queria perder uma Copa do Mundo. E, como tinha passaporte italiano e recebi o convite, defendi a Itália. Mas sempre fui e sempre serei brasileiro”, disse.
Natural de Piracicaba-SP, o ex-atacante atuou pelo Verdão entre janeiro de 1956 e abril de 1958, tendo marcado 85 gols em 114 partidas. Somado a isso, foi o primeiro palmeirense campeão do mundo. “É um orgulho para mim ter sido o primeiro. É uma honra, assim como foi para o Djalma Santos, então na Portuguesa, ter representado os clubes de São Paulo. Foi importante para nós, para os torcedores e para a sociedade em geral”, finalizou Mazzola, vendido ao Milan-ITA após a Copa de 58.
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