Sarin durante trabalhos no Verdão(Divulgação)
O Uruguai, após sobreviver ao chamado 'grupo da morte' da Copa do Mundo de 2014, enfrenta neste sábado (28), às 17h, a Colômbia pelas oitavas de final. Sergio Santín, uruguaio e auxiliar-técnico de Ricardo Gareca, rememorou sua carreira como jogador, quando inclusive disputou o Mundial de 1986, e fez uma análise da Celeste Olímpica no torneio.
“A Copa do Mundo é um evento muito especial. Foi um momento muito bonito para mim. Sou um privilegiado por ter disputado uma edição, afinal é uma competição que o mundo todo está vendo. Em 1986, nosso grupo na primeira fase era Alemanha Ocidental, com a qual empatamos, a Dinamarca, que tinha uma grande equipe e que nos venceu, e a Escócia, com a qual empatamos também. Nas oitavas, pegamos a Argentina. Foi uma partida muito intensa. Eles tinham Maradona, Burruchaga, Valdano, um time muito forte, e nos eliminaram. No fim, eles acabaram campeões”.
Sobre o torneio de 2014, Santín lamentou o desfalque do atacante Luis Suárez (punido por uma mordida no italiano Chiellini) e receitou tranquilidade à seleção 'charrua'. “Suárez é um jogador fundamental e decisivo, como é Neymar, Messi e Robben. Mas, lamentavelmente, não jogará e será uma perda terrível. Mas o Uruguai é um grupo e todo grupo tem de ser capaz de superar adversidades. Eles precisam entrar tranquilos, pois as partidas eliminatórias são muito parelhas e não toleram distrações, ansiedades e nervosismos. Eles têm de jogar no limite, como nós uruguaios sempre fizemos”.
Santín era meio-campista, começou a carreira no Danubio-URU, mas se projetou mesmo no futebol colombiano, onde defendeu as cores do Cúcuta Deportivo, Nacional de Medellín, Once Caldas e América de Cali, onde foi companheiro e conheceu o argentino Ricardo Gareca. Ele passou também pelo Santos (Brasil) e pelo Peñarol-URU.
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