De olho em Luxemburgo e Dorival, presidente do Palmeiras crê que Jorginho foi ao jogo por torcer pelo clube
Fernando Dantas/Gazeta Press
Na busca por um substituto para Gilson Kleina, Jorginho não está entre as preferências de Paulo Nobre, mas esteve no Pacaembu. Desempregado, o técnico foi flagrado assistindo à vitória sobre o Goiás e tentou se esconder. Sua presença no estádio, contudo, é comparada à de qualquer outro torcedor pelo presidente.
“O Jorginho é palmeirense. Veio ver o jogo do clube dele”, disse o mandatário à rádio ESPN antes de entrar em um táxi para deixar o estádio. O dirigente, assim como o diretor executivo José Carlos Brunoro e o gerente de futebol Omar Feitosa, se recusou a dar entrevistas quando passou na zona mista, na saída dos vestiários.
Jorginho, por sua vez, minimiza a sua presença no Pacaembu. Em entrevista à rádio Globo, o treinador afirmou que esteve no estádio mesmo na condição de torcedor. Ele, que já passou pelo Palmeiras como jogador e treinador, alegou também ter acompanhado presencialmente jogos de Corinthians e Santos recentemente.
Jorginho, contudo, certamente não gostaria de ser visto. Quando percebeu que era filmado por câmeras do canal a cabo Premiere FC, o técnico tratou de se cobrir com o capuz e logo viu um amigo se levantar para que ele não fosse filmado.
Presente ou não, Jorginho não é prioridade para Nobre. O presidente já foi informado de que não seria fácil tirar Ney Franco do Vitória e, por isso, Vanderlei Luxemburgo está no topo da lista. Também desempregado, Dorival Júnior, ex-jogador do Verdão e sobrinho de Dudu, um dos maiores ídolos do clube, é outro bem cotado.
De qualquer forma, Jorginho deixou boa impressão quando trabalhou como interino em substituição a Vanderlei Luxemburgo no Verdão em 2009. Perdeu espaço com a chegada de Muricy Ramalho e, entre outros clubes que comandou, se destacou levando a Portuguesa ao título da Série B do Brasileiro de 2011. No ano seguinte, porém, caiu com a Lusa no Campeonato Paulista.
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