Desde que assumiu o comando da Seleção Brasileira, em fevereiro do ano passado, Luiz Felipe Scolari comandou o time em 27 oportunidades. E o único jogador que participou de todos os compromissos na era Felipão é Neymar. Sem contar com o atacante para o restante da Copa do Mundo, o técnico não tem um substituto definido para o lugar do astro do Brasil, que enfrenta a Alemanha, terça-feira, pela semifinal.
Neste Mundial, o camisa 10 foi substituído nos jogos contra Croácia, Camarões e Colômbia. E em cada troca dessa um jogador distinto foi escolhido pelo treinador: Ramires, Willian e Henrique, respectivamente.
Nos coletivos realizados na Granja Comary com o time titular, o atacante sempre esteve presente até o fim e nenhuma outra peça chegou a ser testada por Felipão.
Entre os 23 convocados pelo técnico, o grupo não conta com um jogador com as mesmas características de Neymar. Willian e Bernard são as opções ofensivas que poderiam desempenhar função semelhante a do atacante. Caso opte por uma opção mais conservadora, Felipão poderia usar Ramires e Hernanes.
Nesta Copa do Mundo, o ataque é o setor que ainda não sofreu mudanças em relação à base do time campeão da Copa das Confederações. Nos cinco jogos disputados no torneio, até agora, Fernandinho ganhou a titularidade no meio e, contra a Colômbia, foi a vez de Maicon barrar Daniel Alves.
VEJA QUEM PODE HERDAR A VAGA DE NEYMAR
Willian - Na Seleção, pode atuar mais centralizado ou aberto pelos lados do campo. Não foi titular ainda na Copa, mas participou de três dos cinco jogos do Brasil, entrando no segundo tempo. Contra Camarões, substituiu Neymar na reta final.
Bernard - Nos treinamentos em Teresópolis, costuma exercer função semelhante a de Hulk. Na estreia, contra a Croácia, entrou no segundo tempo no lugar do camisa 7. Além desse jogo, entrou no decorrer da partida diante do México.
Ramires - Tem funcionado quase como o 12º jogador de Felipão. Participou dos cinco jogos da Copa e foi titular no lugar de Hulk no empate sem gols com o México.
Hernanes - Acumula duas partidas na Copa, todas como suplente. Nos coletivos, alterna posicionamento mais centralizado ou aberto pela esquerda. É uma opção também para jogar como armador.
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