Ricardo Gareca e as peças do baralho alviverde, durante treinamento (Foto: César Greco/Divulgação)
O Palmeiras está longe de ser um time perfeito. E Ricardo Gareca provavelmente sabia disto. Agora, pouco mais de um mês como contratado, o técnico argentino começa a ter noção do que realmente é o Verdão, e, com as cartas na mesa, sabe quais os pontos fortes e fracos do elenco.
A viagem para Atibaia e os jogos-treino disputados “facilitaram” o trabalho e a aproximação de Gareca com os seus atletas.
No gol, El Flaco não terá problemas. Cria das categorias de base, Fábio assumiu com propriedade a vaga deixada por Fernando Prass, que se recupera de cirurgia.
Lúcio e Fernando Tobio saem na frente para formarem a dupla de zaga. Os dois ainda têm a sombra de Wellington, Tiago Alves e Marcelo Oliveira, improvisado. Um dos principais buracos do baralho verde está nas laterais.
Na direita, apenas Wendel. E também improvisado. O lado esquerdo possui mais opções, mas nenhuma convence. Juninho perdeu sua vaga para William Matheus. Entretanto, o curinga Marcelo Oliveira vem sendo escalado como titular na posição por Ricardo Gareca.
Renato e Wesley são cartas marcadas no time titular e já convenceram o técnico. Polivalente, Oliveira também se mostra como opção. Ofensivos, Bruno César, Mendieta e Marquinhos Gabriel se juntam a Valdivia, mas o provável “descarte” do chileno forçará o Palmeiras a correr atrás de um novo camisa 10.
O ataque ainda carece de um centroavante. Henrique, seja por opção , seja por falta cartas no baralho, é titular. A estratégia de El Flaco definirá quantos e quais serão seus parceiros. Diogo e Mouche correm na frente pelas vagas, já que o pouco empenhado Leandro perdeu espaço no tabuleiro verde.
Detalhista, estrategista e didático. Além de tudo, ex-jogador.
O perfil de Ricardo Gareca mostra que ele realmente foi uma boa aposta da diretoria do Palmeiras.
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