Felipão, após título do Palmeiras (Foto: Renato Cordeiro)
Os desfalques de Neymar e Thiago Silva para o jogo contra a Alemanha assustam o torcedor da Seleção Brasileira. Os dois pilares da equipe nacional - o zagueiro suspenso e o atacante, lesionado - ficarão fora da semifinal da Copa do Mundo, que será disputada na terça-feira. Porém, o técnico Luiz Felipe Scolari já provou em sua carreira que pode tirar leite de pedra. O Palmeiras é exemplo disto.
O time formado por Bruno, Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, João Vítor e Daniel Carvalho; Mazinho e Betinho não deve dar saudades para a torcida do Palmeiras. Ainda mais porque, ao final do ano, este mesmo time foi rebaixado.
Porém, em 11 de julho de 2012, foi exatamente esta formação que entrou em campo, no estádio Couto Pereira, para levantar a taça da Copa do Brasil.
Felipão, técnico do time, não pode contar com os dois principais jogadores do Palmeiras na época: Valdivia e Barcos.
Camisa 10, ídolo de parte da torcida, El Mago foi destaque na primeira partida do torneio em 2012. Autor de um gol da vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, o chileno foi expulso em lance no meio de campo e desfalcou seu time na partida decisiva. Além disso, desde o primeiro confronto, o Verdão não contou com o camisa 9, Barcos, que sofreu uma crise de apendicite e ficou fora dos últimos dois jogos. Coube a Marcos Assunção a responsabilidade de levar o Palmeiras ao caminho da vitória, e saiu dos pés dele o cruzamento para o gol de Betinho, que definiu a segunda partida da final. Sem Barcos, Betinho foi o herói.
Guardadas as devidas proporções entre Copa do Brasil e Copa do Mundo, Alemanha e Coritiba e Palmeiras e Brasil, Felipão prova que sabe como escalar seu time quando não tem as referências do elenco à disposição.
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