Valdivia pode deixar o Palmeiras.Foto:Cesar Greco/Ag Palmeiras
Com o idioma castellano cada vez mais presente no dia a dia do Palmeiras, o torcedor alviverde aguarda ainda a chegada de um sétimo jogador estrangeiro para o elenco do técnico argentino Ricardo Gareca: o também "hermano" Lucas Pratto.
O problema, porém, segundo o diretor-executivo José Carlos Brunoro, é que os valores do negócio tornam a transação praticamente inviável.
- Falaram muito dele na mídia, parecia até que era uma situação definida. Nunca foi definida, até porque os valores são bastante desconfortáveis, vamos dizer assim. Então, para nós, seria muito difícil a vinda dele.
Está distante, mas não descartado, porque o futebol muda a cada cinco, dez minutos - disse o dirigente, em entrevista à rádio "Jovem Pan".
A primeira proposta apresentada pelo Verdão foi de 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 7,7 milhões) por 50% dos direitos do atleta, mas o Vélez, com quem Pratto tem vínculo até a metade de 2016, não aceitou.
O clube argentino pede pelo menos 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 13,9) para vender os 100%, mas o Verdão não tem como bancar isso.
Enquanto busca reforçar o elenco, o Verdão corre risco de perder Valdivia para o mercado europeu. Com vínculo até agosto de 2015, o meia poderá assinar um pré-contrato com outro clube a partir de fevereiro e sair de graça.
Por isso, o clube aguarda a chegada de uma proposta que seja boa para os cofres palestrinos.
- Existem algumas sondagens, mas sem propostas. Não existe jogador inegociável desde que a proposta atenda às perspectivas do clube e do atleta.
A princípio, o Valdivia é jogador do Palmeiras, se apresentou quinta-feira conforme solicitado. Caso apareçam as situações, iremos analisar junto com ele, para que as coisas sejam super claras.
Se for importante para o clube e para atender às necessidades dele, pode sair sim. Isso vale para qualquer jogador - completou.
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