Ricardo Gareca estreia no Palmeiras no dia 17 de julho (Foto: César Greco/Divulgação)
Nos seus cinco anos de Vélez Sarsfield (ARG), Ricardo Gareca se acostumou a usar na equipe um meio de campo com o esquema de “diamante”: um volante mais marcador, outros dois que saem mais, e um meia. De olho em Carlos Carbonero, da seleção da Colômbia, El Flaco tenta dar esta característica ao time alviverde.
No River Plate (ARG), o jogador que foi reserva na equipe de José Pékerman no Mundial costumava atuar pelo lado direito, com muita liberdade para avançar. É a peça que “falta”, pensando no meio ideal do Verdão.
O colombiano se encaixa até em outra opção de esquema, testada em alguns trabalhos aqui no Brasil: dois volantes, com um deles (neste caso, Carbonero) tendo liberdade para seguir ao ataque.
Para tê-lo, o Verdão faz consultas a investidores (o atleta, que tem um grupo de empresários como donos de seus direitos, custa cerca de R$ 9 milhões). Embora não seja descartada a possibilidade de um novo empréstimo ao River, o jogador está de férias em seu país, enquanto a equipe argentina já pensa no futuro sem ele e faz pré-temporada em Miami (EUA).
Com o reforço para o meio, os dois laterais – Wendel pela direita, e Marcelo Oliveira ou William Matheus, usados na esquerda – ficam mais presos na ajuda à marcação.
Para o ataque, Facundo Ferreyra ou Pratto, ambos comandados por Ricardo Gareca no Vélez (ARG), foram pedidos como forma de complementar Henrique, atual titular.
O parceiro do centroavante é Pablo Mouche, contratado a pedido do chefe. Tanto com o argentino quanto com Diogo, o segundo atacante do Verdão nos trabalhos em Atibaia (SP) teve liberdade para jogar pelos dois lados do campo. Sem a bola, ajuda também na marcação.
Tobio, novo parceiro de Lúcio, é outro vindo do Vélez a pedido do chefe, que busca um Palmeiras compacto. No time de Liniers, funcionou: foram quatro títulos em cinco anos.
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