Como em outras ocasiões, Valentim destacou a guerra dos jogadores (Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras)
O discurso de Alberto Valentim após o empate deste domingo, por 0 a 0, com o Grêmio, em Caxias do Sul, não fugiu do parâmetro traçado pelo treinador nos outros cinco jogos em que atuou no comando do Palmeiras. O interino encerra o seu trabalho à frente do clube alviverde com três vitórias, duas empates e um empate, mas seu maior trunfo não é relacionado aos resultados.
Questionado sobre o que será deixado a Ricardo Gareca daqui para frente, Valentim voltou a tocar em um assunto recorrente ao longo de suas entrevistas coletivas: a entrega dos jogadores.Classificada neste domingo como “impressionante” pelo interino, esta postura dos palmeirenses não passará despercebida aos olhos do treinador argentino.
“Nós não estamos do jeito que nós queríamos na classificação, mas nós melhoramos. Agora ele vai encontrar um time que ele está conhecendo melhor, vai conhecer ainda melhor nessa parada. Os caras estão querendo muito e isso é importante. A entrega deles é impressionante. Isso é evidente e não pode passar despercebido”, comentou o treinador, que deixa o Palmeiras em nono.
Ainda em cima deste discurso, Valentim vê apenas um jogo como exceção ao longo de seu trabalho. Para o interino, o time não conseguiu ter essa mesma postura de entrega dentro de campo na derrota para a Chapecoense, por 2 a 0, em Santa Catarina. Na ocasião, porém, o interino acredita que o cansaço do elenco foi determinante para o desempenho aquém do esperado.
“Se analisarmos os jogos sob meu comando, tirando o jogo contra a Chapecoense - que estávamos cansados, não é desculpa, mas a Chapecoense jogou muito bem -, foi um time muito aplicado em todos os jogos, mas naquele sentimos um pouco a parte física”, completou Valentim, que sempre procurou valorizar o trabalho feito por todos os atletas do elenco.
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