Brunoro e Paulo Nobre não veem pressa por chegada de patrocinador (Foto: João Pires )
O Palmeiras está há mais de um ano sem um patrocinador no principal espaço da camisa. Porém, isso não é algo visto com urgência pela atual diretoria do clube.
O presidente Paulo Nobre defende o departamento de marketing e diz que outras ações também rendem muito dinheiro aos cofres do Verdão, como acordo isolados com empresas.
- Se tem alguém ansioso com patrocínio hoje sou eu, por motivos óbvios. Mas é importante ressaltar: muito se enxerga do trabalho do marketing o patrocínio master, mas várias ações diferentes podem igualar ou até serem superiores - disse Paulo Nobre.
- Eu sinto a falta de um patrocínio porque ajuda demais, é uma quantidade de dinheiro volumosa, mas vejo muito trabalho sendo feito. Se somar todos, já tivemos mais que um master, o que não significa que não estamos trabalhando para conseguir um - explicou.
O diretor-executivo José Carlos Brunoro também é muito cobrado, sobretudo internamente, por ter sido colocado como o principal responsável na busca por um patrocínio.
Como defesa, ele cita a dificuldade de outros clubes em conseguir parceiros e diz que o Palmeiras não diminuiu a pedida para fechar com alguma empresa - no ano passado esteve perto de um acerto com a Caixa por um valor entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões por ano.
- Falamos o tempo todo de patrocínio, conversamos com empresas constantemente, mas respondo essa pergunta com outra: qual time conseguiu patrocínio novo há um ano e meio sem ser a Caixa? Está difícil, se olhar para a TV todas as empresas estão investindo em alguma ação de Copa do Mundo.
E o Palmeiras também não é qualquer marca que tem de ir para a camisa. Não (repensa o valor). O Palmeiras tem uma camisa importante e tem de ser valorizada. A camisa não está no varejo - disse Brunoro.
A busca por um patrocínio master acontece desde o fim do acordo com a Kia, em maio do ano passado. O departamento de marketing do clube tem, além do diretor estatutário Paulo Gregoraci, Marcelo Gianubillo como contratado, o que gera muitas críticas de conselheiros do clube.
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