Palmeiras não utiliza seu estádio desde 9 de julho de 2010, quando fez a última partida - derrota por 2 a 0 para o Boca Juniors, em amistoso - antes do início das obras
Apesar de a expectativa dentro do Palmeiras não ser nada animadora, o presidente do clube, Paulo Nobre, espera que o Allianz Parque seja concluída ainda neste ano, a tempo de participar das comemorações do centenário do Verdão.
Eximindo-se da responsabilidade pelo término da reforma no antigo Palestra Itália, o mandatário torce para que a WTorre, construtora responsável pela obra, cumpra o último prazo dado, que prevê a entrega do estádio até o fim de junho.
“Não posso me comprometer com algo que não está sob a responsabilidade do Palmeiras. O que posso dizer é que, como torcedor, espero esse presente. Não vejo a hora de o Palmeiras voltar a jogar em casa. Quando você joga em casa, sua auto-estima aumenta”, afirmou o presidente.
Além de pressionar a construtora pela conclusão da obra, o Palmeiras briga nos bastidores pelo direito de comercializar os assentos do estádio e, consequentemente, estabelecer o preço dos ingressos.
A WTorre e o clube tentarão um acordo por meio de arbitragem, que será mediada pela Câmara Fundação Getúlio Vargas de Conciliação e Arbitragem.
Apesar da disputa jurídica com os construtores, o presidente Paulo Nobre garante que o estádio será inaugurado tão logo fique pronto.
“Uma coisa não tem a ver com a outra. Na arbitragem, serão discutidos vários pontos, não só as cadeiras. Esperamos que o estádio fique pronto muito antes de a arbitragem estar concluída.
Se a WTorre entregar o estádio como prometido, podemos jogar lá e continuar a discutir como será a regra de convivência e exploração do estádio”, declarou.
Agendada para o dia 30 de julho – quando, segundo as estimativas da construtora, o estádio já estará entregue -, a partida entre Palmeiras e Fiorentina, que será um dos principais eventos do centenário, será disputada no Pacaembu.
“O importante é não ser tomado pela ansiedade. Quando você está com a casa em reforma, não vê a hora de ficar pronta. Precisamos conter essa ansiedade e ver muito bem o que será entregue, porque será a nossa casa pelos próximos 30 anos”, disse Paulo Nobre.
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