Zico acompanhou treino dos árbitros da Copa do Mundo, no seu clube, o CFZ (Foto: Agência EFE)
Com duas Copas do Mundo no currículo como jogador, Zico tem participado do Mundial no Brasil também. O Centro de Futebol Zico (CFZ), no Recreio dos Bandeiras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, recebe os árbitros que estarão na competição, e nesta sexta-feira o ex-jogador esteve no local para encontra-los, o que acontece logo depois da vitória do Brasil diante da Sérvia, por 1 a 0, no Morumbi, no último amistoso da Seleção antes da Copa. Assim, Zico não escapou de avaliar o time de Felipão, mesmo sem ver toda a partida.
- Vi um pouquinho, mas já esperava essa dificuldade, isso é bom para o Brasil, para não ter muita euforia, saber que Copa do Mundo é sempre diferente. É quase um estilo de jogo que o Brasil vai enfrentar no primeiro jogo, e acho que o Brasil foi bem, teve momentos de dificuldades no primeiro tempo, mas no segundo tempo se soltou mais e conseguiu a vitória. Então, o Brasil está preparado e totalmente pronto para lutar por mais uma conquista - afirmou.
A seleção brasileira volta a jogar agora somente na estreia da Copa do Mundo, na próxima quinta-feira, dia 12, diante da Croácia, pelo Grupo A, na Arena Corinthians, em novo jogo em São Paulo. Zico prevê um jogo tenso, mas diz que isso é normal em partidas de abertura.
- Sempre aconteceu, não é ser questão de ser Brasil, quase todos os jogos de abertura são muito tensos, resultados magros, e o Brasil está preparado para isso, o time está bem comprometido, bem equilibrado nas suas linhas, e acho que isso é um ponto importante.
Emocionalmente, as pessoas experientes que estão do lado de fora vão saber falar com os jogadores para controlar os nervos. Todo mundo vai jogar de maneira diferente contra o Brasil, mas a experiência de quem comanda nessa hora é muito importante - disse.
Zico ainda defendeu a seleção das poucas vaias que foram ouvidas em São Paulo, e como já havia ocorrido na terça-feira em Goiânia, na goleada no amistoso com o Panamá. Ele pede apoio total durante os 90 minutos.
- Tem que apoiar sempre, a vaia tem que acontecer só depois, durante o jogo é a seleção brasileira que está em campo, com todo mundo aplaudindo, sempre incentivando.
Às vezes a gente está lá dentro e não está muito bem, e quando ouvimos um grito, um incentivo, você se supera. Mais do que qualquer coisa, o torcedor do Brasil, onde a Seleção estiver, tem que estar do lado os 90 minutos, porque isso é muito importante para qualquer jogador - concluiu.
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